To fudida cap 50

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—Onde estamos? Pergunto e ele me olha e faz um sinal de silêncio pra mim então ele puxa uns galhos para o lado e me mostra umas criaturinha muito brilhante voando.

—São f-f-fadas? Pergunto sem acreditar que meus olhos estavam vendo.

—Sim, lindas não são? Pergunta olhando meu rosto e meus olhos brilhando ao ver aquilo.

—Muito. Digo

—Cuidado elas podem ser hostis, e não são muito confiáveis, perai vou daquele lado  pra ver se da pra ver elas melhores, fica aqui. Fala e se levanta devagar.

—Elas são maravilhosas. Digo me apoiando no galho quando o galho quebra e eu caio com tudo em cima de uma grama muito fofinha.

—Ai aí. Digo e fico de joelhos tirando o galho do meu cabelo quando noto as  ninfas me olhando, elas estavam em volta de um pequeno lago azul.

  Nessa hora lembrei o que o senhor Parker falou sobre elas, noto que elas estavam me encarando quando uma começou a se aproximar de mim.
  Fiquei parada esperando algum comportamento ruim dela, ela se aproximou bastante do meu rosto então pude ver algo a mais que o seu brilho rosa, que ficava em volta dela.
   Ela era branquinha tipo papel e seus olhos eram cinza com orelhas pontudas e uma azas preta e seu cabelo laranja.
  Ela era muito diferente, ela tocou com seu minúsculo dedo o meu nariz e sorriu, eu automaticamente sorri também, ela se afastou e eu me levantei e estendi meu dedo indicador  e ela o segurou e me puxou para o meio das fadas eu não sabia o que elas façam fazendo elas apenas rodavam em volta de mim, e eu fiquei no meio daquele brilho todo, acho que elas estavam brincando comigo, pois ouvia elas rindo.
   Ela me levou até na ponta do lago e pediu pra que eu ficasse lá com elas pra sempre, eu me senti um tanto hipnotizada com elas.
 
—Sinto muito, não posso. Digo e noto surpresa em sua expressão, então sinto uma mão no meu ombro.

—Merlia? Pergunta sr Parker.

—Pai... Falo.

— Você está bem? Pergunta.

—Sim. Digo ainda sentada na beira do lago olhando pra trás.

—Vamos querida? Pergunta me estendendo a mão.

—Claro, eu virei visita-las sim. Digo e pego na mão do senhor Parker e me levanto.

   Saímos de lá e voltamos para o acampamento.

—Lia, você entendia o que as ninfas falavam? Pergunta intrigado.

—Sim, você não? Pergunto confusa.

—Na verdade ninguém entende, só quem entende é quem elas deixam. Fala.

—Nossa sério, que legal. Falo

—Estranho elas gostarem de você. Diz.

—Kkkkk não tem como não gostar de mim sou irresistível. Digo rindo.

—Humildade é bom. Diz passando seu braço em torno da minha nuca e bagunçando meus cabelos.

—É mesmo né, aaaah a propósito eu achei a embalagem do peixe que você disse que pescou e preparou. Digo.

—Que ? Kkkkk sei de nada. Diz com uma cara de sem vergonha.

Assim que a noite caiu o tempo tava com o tempo horrível, parece que ia começar a chover, dei boa noite para meu pai e entrei na minha barraquinha pra dormi, esperando que o tempo ruim passasse.
  
  Nossa como é estranho chamar alguém de pai.

  Dormi bem rápido, acordo durante a madrugada com uma chuva muito forte caindo e trovão muito forte me assustei e sai da minha barraca, o vento ventava tanto que eu achei que ia cai as árvores.
  Fui até a barraca do meu pai, mas ele não estava lá, estranhei.
   Nessa hora um galho cai vindo em minha direção então me jogo para o lado respiro fundo toda encharcada pela chuva, fui até a minha barraca e peguei a lanterna e fui procurar meu pai pela floresta escura.

A suicida e os vampiros Onde histórias criam vida. Descubra agora