A ligação cap 98

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Me levaram até onde eu ia morar era uma casa no templo era simples mais confortável, eu também não era nenhuma mimada deixei minhas coisa no quarto e disse pro Kanamy que ia dar uma volta ele me olhou desconfiado mas não disse nada, deve ter pensado que eu ia fugir.
  Sai andando e chamando atenção dos outros monges que me olhava como se eu fosse um ET, acho que eles se perguntavam o que mestre dele tinha na cabeça pra aceitar uma pessoa de fora tão desajustada.

  Em volta do templo era floresta era uma linda vista por sinal ao mesmo tempo que eu tava sofrendo por dentro eu tava animada e muito ansiosa, continuei andando saindo do templo até chegar numa praia de areia branca e água azul claro não dava pra ver onde o oceano começava e o céu acabava  era uma vista perfeita tirei os sapatos e pisei na água e fiquei olhando o horizonte era estranho eu tava sentindo uma paz enorme no coração era como se eu soubesse que eu tinha que estar lá.
   Tirei meus óculos escuros e deixei do lado dos meus sapatos e entrei na água de roupa mesmo, eu dava risada sozinha mergulhei, boiei era ótimo estar lá mesmo sozinha quando sai da água sentia que minha alma tava lavada parece que eu tinha deixado meus problemas minhas crises de ansiedade, depressão e medos na água, foi a coisa mais louca que já vivi.
  Me sentei na beirada da areia e o sol tava se pondo, o céu tava todo laranja, e eu me senti limpa

-Aproveitando bastante? Pergunta Kanamy chegando do meu lado.

-Que é? Veio ver se eu tinha fugido? Pergunto sem tirar os olhos do horizonte.

-Por que tá sempre na defensiva? Pergunta e se senta ao meu lado.

-Desculpa não sabia que você era psicologo. Digo.

- Posso te perguntar, o que você fez para os seus amigo não terem nem se quer tentado te procurar ainda? Pergunta.

-Fiz o que eu tinha que fazer. Digo.

-Não quero que você me veja como um inimigo, tudo que faço é pra te proteger. Diz e fica um silêncio.

-Uns dias antes de você me ameaçar a vim com você eu tinha pedido pra Mérida algo que fizesse as pessoas esquecerem de mim, menti pra ela que era pra algo aleatório, e então depois da formatura eu sugerir um brinde e batizei as bebidas de todos . Digo.

-Viu no fundo você já sabia que tinha que ir embora. Diz e se levanta me estendendo a mão.

-Vamos, temos que preparar algo pra jantar, mais eu não sei cozinha muito bem. Diz e eu rio e dou minha mão.

-Um anjo que não sabe cozinhar, essa é boa. Digo.

-Eu não me julga não, minha missão era só te ajudar ninguém disse que eu ia ter que ter um diploma de mestre cuca, vim despreparado. Diz e rimos.

-Então vamos passar fome por que eu também não sou boa na cozinha. Digo ainda rindo.

  Voltamos pra casa e por sorte o monge passou lá e nos chamou pra jantar com os outros monges, entramos no templo e tiramos nossos sapatos e entramos todos estavam sentados em almofadas no chão em frente a uma mesa cumprida, todos nós olharam, eles estavam esperando a gente chegar pra jantar, me sentei ao lado do Kanamy.

-Eles iram ser nossos convidados por algum tempo. Diz o mestre deles.

Todos disseram que éramos bem vindo, mais no fundo sabia que era só cena.

Eles fizeram uma oração lá que eu não entendi nada e então comemos a comida era boa, eu notei alguns olhares em cima de mim tinha monge que mal piscava, era constrangedor.
  Terminei de comer e fui pra casa dormi acordei cedo com o Kanamy enchendo meu saco.

-Ta dormindo ainda! Diz abrindo a porta.

-Mais que horas são? Pergunto olhando pra janela e parecia que mal tinha amanhecido.

A suicida e os vampiros Onde histórias criam vida. Descubra agora