A suicida e os vampiros

Descobertas cap 44

—Vem vou te mostrar uma coisa. Diz pegando na minha mão e me puxando.

  Chegamos em um escritório e ele começou a procurar algo nas gavetas, então ele pegou umas fotografias.

—Essa daqui é você no seu aniversário de dois anos! Diz e eu olho na foto onde estava eu e minha mãe em frente à uma mesa com um bolo de aniversário e a decoração atras da Barbie..

—Como ele tem essas fotos? Pergunto.

—Algumas sua mãe arriscava mandando pelo correio pra ele. Diz e eu estava sem palavras, e tinha muita foto.

—Perai tem um álbum aqui. Diz e ele vai até a estante e pega um álbum enorme e grosso, onde tava escrito infância da minha merlia.

—Nossa! Digo.

—Olha essa daqui é você no seu primeiro dia de aula, e você chorou muito nele, esse daqui você acho que tava na sexta série e você não tinha muitos amigos, bom na verdade você parece não gostar muito de ter amigos, aah esse daqui você já estava no 1° do ensino médio. Diz e mostra fotos de mim distraída na rua ou fazendo alguma coisa.

—Como ele tirou essas fotos de mim sem que eu notasse? Pergunto.

—Digamos que ele contratava pessoas pra tirar fotos de você pra se sentir mais perto de você entende, pra saber seu dia a dia, e não era só isso, de vez em quando ele ia ver você nem que fosse de longe. Fala é eu fico boiando.

—O que? Pergunto.

—É ele disse que você notou a presença dele já. Diz e eu paro pra pensar.

— Então quer dizer que aquele cara que eu via direto encapuzado era ele, até aquele dia que estava chovendo e eu estava na escola! Digo pasma.

—Sim, ele sempre quis ser muito presente mas não podia dar mole pois ele sabia que iriam atrás de você, você precisava ver como ele chegou aqui a primeira vez que falou com você, ele estava muito animado e feliz e eu nunca tinha visto ele daquele jeito, e toda vez que seu aniversário chegava ele se trancava no escritório o dia todos e bebia enquanto olhava suas fotos, e de noite ele sumia. Diz e eu senti uma vontade imensa de chorar mas não queria parecer fraca.

—Então você não é meu irmão? Pergunto e ele fica surpreso por tudo que ele disse eu apenas perguntei isso.

—Não, mas te amo muito, até por que te conheço a vida toda né! Diz e solta um sorriso meio tímido.

—Eu nem sei o que falar. Digo.

—Quando seu pai ficou sabendo que seu grande sonho era ir para Coréia ele não médio esforço pra te ajudar, ele organizou tudo, mas como ele sabia que você ia estar sozinha em um país que você não conhecia ele chamou os sete pra cuidar de você.
Fala quando eu corto ele.

—Como assim, então quer dizer que eu só consegui vim pra Coréia por causa que ele se intrometeu. Falo indíguinada.

—Não fique brava com ele, ele apenas queria te ajudar a realizar seu sonho. Diz.

—Sim, mas que graça tem se não for pelo meus esforços. Digo.

—Tenho certeza que ele teve ótimas intenções. Diz.

—Tanto faz! Digo.

—Bom vamos jantar já deve tá na hora. Diz e eu concordo, mais ainda sim estava brava.

  Descemos as escada e fomos pra sala de jantar, assim que entrei lá senhor Parker estava lá.

—Boa noite gente, você estavam juntos, pelo visto agora estão se dando bem! Diz feliz.