O ataque cap10

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—Ei! Diz V chamando minha atenção.

— O que foi? Pergunto.

—Se cuida! Fala e eu fico meio em choque.

—Ta bom! Digo e vejo ele entrar num carro muito chique e sair.

  Vou embora de boa, enquanto andava na rua com meus fones de ouvido, até ver um raposo parado bem na minha frente na calçada.

—Oooowntt que nenemzinhu! Falo pensando a mão no raposo preto, super fofo.

—Tchau tenho que ir!!! Falo depois de fazer bastante carinho ele.

  Continuei até chegar em casa, deixei minha mochila lá em cima e fui almoça.
   Depois subi e deitei dormir eu estava um verdadeiro caco, acordo de tarde com um sentimento ruim.
   Tomo um banho visto uma calça de moletom e uma blusa curtinha, de manga comprida preta e desço.
  Chaeyon e seu marido estavam se preparando pra sair, e como a vida deles não me interessava e ele não precisava me dar explicações, eu fui até a cozinha comer algo antes do jantar.
  
—Oii Lia se vai sair? Pergunta entrando na cozinha e pegando um copo com água.

— Não! Digo.

—Você pode tomar conta do JB pra mim é que eu preciso ir na cidade ao lado com meu marido a trabalho, e o Mark vai dormir na casa do seu amigo  e a babá está com gripe! Fala como se tivesse implorando.

— Ah claro que cuido! Falo e dou um sorriso doce.

—Obrigada você é um anjo Lia! Diz e me abraça, nessa hora o marido dela a chama falando que estão atrasados.

—Ta bom, já vou bom Lia vocês podem chamar uma pizza tá não deu tempo de preparar a janta, e o JB vai pra cama as 21:00 ok!!!Fala.

—Ok. Digo e ela sai.

  Vou até a sala e vejo JB assistindo ele me olha com cara de nojo, não sei porque mais esse moleque não vai com a minha cara desde que eu cheguei, mas hoje isso vai mudar, ligo pra pizzaria e encomendo uma pizza.

—Eii! Falo e ele me olha na hora.

—O que? Pergunta.

—Ja tomou banho? Pergunto.

—Não! E nem vou! Diz todo chato.

—Aaah não é! Digo e pulo nele fazendo cosquinha e ele chora de ri, e se render.

—Ta bom! Mas eu só tô indo porque quero tá legal! Diz e eu concordo rindo.

  Depois de alguns minutos a pizza chega e JB desce de banho tomado  e senta no sofá de novo, e eu chego com a coca e a pizza.
 
— Chega pra la. Digo já me sentando do seu lado.

—O que vai assisti? Pergunta colocando a pizza na boca.

—Massacre da serra elétrica. Digo e ele faz mó cara de susto.

—Você tá zuando né, minha mãe já mais me deixaria assisti aquele filme! Diz.

—Por acaso sua mãe está aqui? Eu acho que não! Digo com uma expressão diabólica.

—Serio? Pergunta.

—Sim! Ué achei que você já fosse grandinho e não tivesse medo de mais nada. Digo.

—E-eu não tenho tá bom, vamos assistir então. Fala e coloco o filme.

  Assistimos uma boa parte até nois pegar no sono, acordei de madrugada com um barulho.
  Olhei para o lado e vi JB no milésimo sono, desliguei o filme e pude ouvir de novo o barulho que vinha do anda de cima.
   Subi com muito cuidado e fazendo silêncio fui a todos os quartos e por último no meu vi que estava tudo fechado e aquilo me tranquilizou.
   Voltei pra sala e JB ainda estava dormindo, então peguei ele e coloquei nas minhas costa ele tava meio acordado e meio dormindo sofri um pouco pra subir as escadas com ele nas costas.
   Cheguei no seu quarto e coloquei ele deitado na cama e o cobri, e depois volto para meu quarto e colo meu pijama e deito.
   Assim que eu fecho os olhos a porta da varanda do meu quarto se abre com muita força, levantei assustada mas não tinha ninguém.
  Tava ventando muito mas eu sinto que não era por causa do vento eu sentia uma presença.
   Estava parada em cima da cama quando eu decido ir até o quarto do JB pra ver se tava tudo bem com ele, mas antes que eu chegasse perto da porta ela se fechou sozinha e como tava um pouco escuro não enxergava muita coisa.
   Senti algo respirar na minha nuca então me virei pra trás e vi um homem, tentei correr mas antes que eu conseguisse ele me joga com força na parede.
   Sinto minhas costas doerem me levanto com muito sacrifício e vou até a porta e corro até o quarto do JB, que ainda estava dormindo.
   Mas o homem entra na minha frente e com um tapa me derruba, sinto que minha boca começa a sangrar e logo ele me tira do chão e me puxa para perto de seu rosto e agora eu consigo vê lo melhor, graça a luz do banheiro que vinha até o corredor.

A suicida e os vampiros Onde histórias criam vida. Descubra agora