De volta aos cortes cap 14

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-Você tá zuando né? Falo franzindo a testa.

- Eu tô com cara de quem tá brincado. Fala se levantando.

-Mas mas o que eu vou falar pra família que eu morava? Pergunto.

-Fala que você precisou voltar pro Brasil por que sua mãe ficou doente. Fala tranquilo.

-Isso é necessário mesmo? Pergunto.

-Sim, a não ser que você queira colocar aquela família com que você vive em perigo igual daquela vez. Diz me fazendo lembrar quando eles me atacaram e quase pegaram JB.

- Tá bom, então eu vou volta embora a Chaeyon deve tá preocupada por eu ter passado o dia fora de casa, que hora são? Pergunto me levantando de vagar.

- Você quer que eu vá com você? Pergunta se aproximando.

-Não precisa! Falo e quando vou andar dou uma cambaleada quase caindo, mas antes que isso acontecesse o V me segura.

-Eu vou sim! Diz firme, mostrando que não iria me obedecer.

-Ta. Digo e vou embora com o V na BMW dele.

Assim que chego mando o V ficar lá fora enquanto eu entro, na hora que entrei todos estavam na sala pareciam meio aflitos, eles me olharam como se um milagre tivesse entrado pela porta naquela hora.

-Merlia você está bem! Diz Chaeyon correndo me abraçar.

-Estou sim! Digo e noto que todos levantam e vem em volta de mim.

-O que houve que você não voltou embora ontem? Pergunta o marido de Chaeyon.

-É uma longa história gente, e eu vou embora hoje! Falo e eles parecem meio surpresos e chateados.

-Como assim? Pergunta Mark.

-Minha mãe ficou doente no Brasil então vou ter que ir embora, ainda hoje! Digo e eles me olham meio sem graça.

Antes que eles perguntassem mais coisas eu saí correndo para meu quarto, e comecei arrumar minhas coisas.
Na hora que peguei minha segunda mala e coloquei em cima da cama V aparece ao meu lado sentado na cama.

-Quer ajuda? Pergunta e nota que eu estava bem focada e um pouco cabisbaixa.

-Não! Respondo séria e um pouco triste.

-Escuta não fica assim, imagina que está fazendo isso pra protege-los. Diz me olhando e eu o olho por um estante e volto a fazer as malas.

Nessa hora ouço alguém bater na porta e do nada vejo Mark abrindo a porta, olho pro lado onde tava o V e noto que ele já tinha sumido.

-Posso ajudar em alguma coisa? Pergunto olhando pra Mark.

-Eu que deveria te perguntar isso! Fala chegando perto.

-Como assim? Pergunto.

-Muito estranho que do nada você queira ir embora, eu acho que isso tem haver com aqueles populares pálidos estranhos. Fala e eu o olho imaginando que talvez ele saiba de algo.

-O que? Não nada haver com aqueles tonto! Digo evitando olhar em seus olhos.

-Tem certeza? Pergunta se aproximando mais de mim.

-Tenho sim. Digo vendo ele há um passo curto de mim.

- Se tiver pode me contar eu posso te ajudar! Fala colocando sua mão quente em meu rosto.

Não você não pode, infelizmente.

-Não é nada disso. Falo e ele se aproxima de meu rosto, sinto meu rosto queimar na hora de vergonha.

A suicida e os vampiros Onde histórias criam vida. Descubra agora