A suicida e os vampiros

Kitsune você é meu cap16

— Me solta Suga! Falo tentando soltar meu braço de sua mão.

—Só me machuque. Diz com um sorriso insano.

  Só o que me faltava o Suga é masoquista...

—Não eu não vou te machucar! Digo assustada.

—Por que? Pergunta confuso.

—Você tem noção do que tá me pedindo isso é ridículo. Falo.

—Então, eu vou ter que te machucar!!! Diz sério.

—O que? Não me solta. Digo e ele me joga na cama e sobe em cima de mim com a adaga em mãos.

  Ele parecia estar falando sério e que iria me machucar e eu não ia conseguir fazer nada, então nessa hora fechei os meus olhos esperando o pior.
  Foi quando ainda de olhos fechados notei que tava demorando algo acontecer então abri os olhos e vi ele apontando a faca para meu pescoço.
   Parecia que ele estava esperando algo.

—Pegue! Diz colocando a adaga em minha mão.

—Não quero! Falo.

—Você sabe que eu podia ter matado agora e você não vai fazer nada pra se defender, você me enoja. Diz com cara de desprezo.

—Sai de cima de mim, por favor Suga. Falo e ele fica um tempo olhando para cima como se tivesse pensando.

  Ele ficou assim por uns segundos até ele olhar novamente pra mim, de um jeito que me deu medo.
  Então ele se aproximou do meu ouvido lentamente e sussurrou.

—Você é minha panqueca fraca! Diz me fazendo engolir em seco.

  Logo depois disso pude sentir suas presas se infincar em meu ombro, e de novo senti uma dor insuportável.
   Estava sem força para empurra-lo então segurei a adaga e puxei cortando a palma de sua mão.
   Assim que senti ele se levantar, me levantei correndo assim que olhei a adaga estava com sangue, e sem acreditar no que tinha feito olhei pra ele, que estava a me olhar sorrindo, como se aquilo lê desse prazer.
   Soltei a adaga que caiu no chão então sai correndo pelo corredor deixando Suga lá.
   Estava desesperada até dar de cara no peito do V que me olhou intrigado.

—Sugiro que fique longe do Suga, ele é meio masoquista. Diz tão natural e nessa hora seu olho muda de cor indo pra preto, que cobria todo o seu olho.

—Vocês são umas aberrações! Digo ainda assustada e saio correndo em direção ao meu quarto.

  Assim que chego me tranco e vou até o banheiro lavar minha mão que estava com sangue, me agacho no chão do banheiro e começa a chorar.

  Por que isso tá acontecendo comigo?? Por que??

  Depois de ficar trancada no banheiro, acabei pegando no sono no chão do banheiro, assim que acordei olhei a janelinha do banheiro, e vi que estava a noite.
  Então me levantei tomei um banho, vesti uma calça moletom cinza e uma mine blusinha de unicórnio preta de mangas compridas.
   Sai do banheiro e me sentei na cama com os olhos inchados de tanto chorar.

  Acorda Lia você tem que ser corajosa pare de chorar e faça algo a respeito, que droga odeio essa sensação de inutilidade de ser fraca...

—To tão cansada...Digo suspirando.

  Nessa hora ouço minha barriga roncar, então decidi descer pra comer algo, já era hora do jantar, mas antes que eu passasse pela porta lembrei do que tinha dito para o V.

—Nossa eu chamei ele e todos de aberração! Falo comigo mesma.

—Que mancada em Merlia. Digo ainda falando sozinha.