Titio

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Victor

Acordei cedo como de costume e fui pra academia do prédio.

Assim que subi tomei meu café.

Tomei banho me arrumei e fui para empresa.

Minha sala ficava no último andar, perto da do meu pai. Ele planeja ficar na empresa por pelo menos mais um ano antes de se aposentar.

Quer garantir que eu não vou destruir ela. Dou toda razão a ele.

Estava assinado uns documentos quando meu velho entra pela porta com um sorriso de orelha a orelha.

— você não sabe o tanto que estou feliz por você ter voltado - me levantei e abracei ele. Nossa relação sempre foi muito boa.

— também estou feliz em ter voltado.- volto a me sentar.

— vai passar o dia todo aqui ? - perguntou sentando na cadeira na minha frente.

—vou sair às quatro, vou em um jogo de futebol - ele ergueu a sobrancelha- vou com um amigo e o filho dele- tá amigo foi um exagero .

—certo espero que se divirta.

Chegamos no estádio e sentados em uma área privada

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Chegamos no estádio e sentados em uma área privada.

Pedro estava olhando tudo ao redor com curiosidade.

— você quer uma pipoca?- ele olhou pro Bruno como se pedisse autorização e depois assentiu.

Comprei uma pipoca e assistimos o jogo.

O menino não disse muita coisa, ele era mais na dele.

As vezes soltava uma gargalhada sempre que dois jogadores se trombavam.

Depois do jogo, fomos em uma lanchonete aqui perto.

Pedimos uma pizza e o garoto ficou todo animado.

—Sua mãe vai me bater se souber que te entupi de besteira hoje- o menino deu uma risada sapeca.

—Então Pedro gostou do jogo ?

— si muto legal- abriu um sorrisão que me fez logo abrir um também .

—- você gosta de mais oque ?

— Bob Esponja- disse todo tímido

—- ah eu também adoro, é meu desenho favorito

Conversamos mais um pouco enquanto comíamos .

Descobri que ele gosta de sorvete de chocolate, gosta de dinossauro, tem 2 anos, adora cachorro.

— tchau garotão a gente se vê por aí - abaixei na altura dele.

Ele fez um toque comigo e depois me deu um abraço todo desajeitado.

— xau titio - deu tchau com a mãozinha indo pro carro com o Bruno.

— xau titio - deu tchau com a mãozinha indo pro carro com o Bruno

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— Eai cara- ele tava na cozinha

— oi, tô fazendo um lanche quer ?- neguei com a cabeça

—-Comi antes de vir .

— a sim o jogo com o Goes e o filho.

— sim, o garoto é bem legal.

—você seria um bom pai- olhei pra ele com cara feia, ele obviamente lembrou da noite que Bárbara e eu terminamos.

—você calado é um poeta.

—certo-  bufou em frustração- sua namorada me ligou te procurando .

— Ela não é minha namorada você sabe disso.

—- mas parece- deu de ombros- você não transa, vai ao cinema, jantares chiques, conhece os pais, anda de mãos dadas, tem discussões por ciúmes com uma  "amiga" - ele fez " com o dedo ao pronunciar amiga.

Bufei e fui pro quarto me arrumar pra dormir.

Eu trabalhei  na Enterprise Costa até voltar para Nova York.

Acabei me envolvendo com a filha do meu chefe. Claro que deixei pra ele que era uma relação casual. Não íamos começar a namorar e planejar um futuro .

Estamos em uma "relação " aberta a quase um ano. Podemos ficar com quem quisemos. As vezes foi para festas e acabo ficando com uma ou duas meninas.

Nunca vi a Tainá com outra pessoa, mas se visse não haveria problema nenhum, afinal ela é solteira .

Antes de temos uma "relação"  somos amigos acima de tudo.

Tomei um banho respondi algumas mensagens e voltei a encher o saco da Milena para ela vir para Nova York, ser advogada da empresa. Mas ela é muito cabeça dura.

Depois daquela festa eu e a Miih, ficamos bem próximos, ela apresentou o Mob pra gente ( Marcos ) , que na época era namorado e hoje é noivo dela.

Sempre te amei Onde histórias criam vida. Descubra agora