Por favor

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/assim como vcs eu acabei de descobrir que esse é ultimo capitulo? kkkkk
eu vi hoje que essa historia passou de 600 leituras, o que é muuuito legal e muito importante pra mim. Obrigada, viu?/

2 meses e meio depois

Camila encarava a paisagem com lágrimas nos olhos. Os girassóis se posicionavam todos na direção do sol, todos abertos formando um enorme mar amarelo, a se perder de vista.

- Meu Deus, que coisa linda. – Ava comentou.

- Parece um filme passando na cabeça. A Virgínia adorava cuidar dessas flores. – disse dona Eduarda.

Camila não disse nada, mas de certa forma se sentia mesmo mais próxima de sua avó encarando as flores. Percebendo sua emoção, Sara segurou sua mão.

- Vamos colher daqui a pouco. Você tá bem?

- Sim. Tô sentindo um desconforto no peito, só.

Sara engoliu seco.

- Esses acidentes, esses desconfortos continuam acontecendo... Não acha que a maldição tá chegando e uma hora vai te pegar?

- Acho.

Camila só disse isso, encerrando a conversa. Não é que não tivesse medo da maldição, estava apavorada, na verdade. Não sabia ao certo quanto tempo tinha ou como a morte chegaria, mas não podia simplesmente virar as costas para o Araguaia.

A colheitadeira chegou perto das nove da manhã. Camila, Ava e dona Eduarda assistiam enquanto Sara coordenava a retirada das flores. Quando o campo ficou novamente vazio, Sara chorou.

- Meu primeiro serviço em alguma coisa que gosto. Obrigada, Camila.

- Acho que sou eu que tenho que agradecer.

- Me agradece indo embora daqui. – Sara cutucou e Camila apenas assentiu.

As quatro mulheres caminhavam de volta para a casa da Estância conversando sobre a colheita quando Camila sentiu uma pontada na perna. Ela parou de caminhar imediatamente para ver o que tinha acontecido e percebeu um pedaço de madeira enfiada em sua perna.

- Nossa, o que rolou. – ela comentou sozinha.

- Esse lugar tá te espantando mesmo. – Ava falou.

Dona Eduarda retirou a madeira e fez uma faixa improvisada para estancar o sangramento. Camila caminhou de volta até a casa sendo escorada por Sara e Ava.

Quando chegaram, Sinu e Sofia estavam na sala. A mulher logo se preocupou e quis cuidar melhor do ferimento de sua filha.

- Como você se machucou? – Sofia perguntou.

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