Capítulo Dezenove.

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Dessa vez nem demoreeeeeiii...
Viu só?
Cá está o drama que vcs pediram.
Muito drama...
Até senti meu olho arder 😔✊
Pecado.

Enfimmmmmm espero que gostem.

...
Fic ñ betada ok. Qualquer erro... Peço perdão 😔❤
...
Beiju boa leitura.
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Castiel permaneceu parado no mesmo lugar, mantendo o sorriso indiferente nos lábios, enquanto Dean voltava para dentro do bar, atrás de Sam e Gabriel. O anjo queria sumir dali, queria bater suas asas o mais rápido possível e desaparecer por tempo indeterminado. Estava se sentindo perdido, magoado e com uma dor arrebatadora cruzando seu peito. Não era possível que Dean sentia vergonha dele... Castiel poderia ser um anjo inocente e sem muita experiência; mas de uma coisa ele sabia: quando não era bem vindo ou quando não agradava alguém. E naquela noite, o anjo tinha absoluta certeza que seu protegido não lhe queria ali. Porém o que lhe impedia de bater suas asas era a bendita promessa que havia feito em não sumir do nada durante um caso, e o anjo poderia ser tudo, menos alguém sem palavra. Sendo assim, tentou se manter lívido, impassível e apático à Dean, principalmente quando entraram no Impala.

Ao que tudo indicava, o caçador se quer havia percebido o conflito interior existente dentro do anjo, pois fazia suas costumeiras piadas dentro do carro, e cantava suas músicas à plenos pulmões. Dean nem ao menos estava implicando com Gabriel, o que de fato, era algo muito surpreendente.

-Está de bom humor, Dean. -Sam fala olhando para o irmão de soslaio.

-Nada melhor do que finalizar uma caçada, e voltar para o bunker... -O caçador olha pelo espelho retrovisor, piscando descaradamente para Castiel, que automaticamente esboça um sorriso indiferente, mesmo não querendo fazer isso.

-Ah que nojo Dean. -Sam fala observando o irmão. -Nos poupe disso, por Deus.

-Qual é Sammy, até parece que você não tá todo animadinho para ir se esfregar no tampinha...

-Cala boca Dean. -Sam interrompe o irmão.

(...)

Assim que adentraram no bunker, Gabriel deu uma leve levantada de sobrancelha para o mais jovem dos Winchesters, e então sumiu em um bater de asas. Dean sabia muito bem para onde o arcanjo imbecil havia ido, e se obrigou a afungentar a imagem de seu irmão se atracando com tampinha de sua mente. Sam, deu boa noite ao irmão e ao anjo de sobretudo, então rumou para o seu quarto, realmente estava exausto devido ao dia corrido que tiveram, e também porque não aguentava mais ver os olhares estranhos que Dean lançava à Castiel. "Pobre anjo", pensou Sam enquanto caminhava pelos corredores do bunker.

Dean olhou para Castiel, o anjo estava parado olhando distraído para um ponto qualquer na paredo do outro lado do corredor, parecia pensativo, como se não estivesse realmente ali. O caçador chamou algumas vezes seu nome, mas ao que tudo indicava, Cas estava sim, fora do ar, totalmente perdido em pensamentos, e Dean apenas lhe observou mais alguns instantes; o anjo era tão belo, que o loiro não precisaria fazer mais nada, desde que pudesse apenas vê-lo parado perante seus olhos.

-Hey Cas...? -Dean chamou mais uma vez estalando os dedos em frente ao rosto do anjo, fazendo enfim, que o mesmo despertasse de seu transe.

-Uh, sim? -Cas pergunta olhando para o caçador, seus olhos oceânicos estavam foscos, sem o costumeiro brilho intenso que tanto agradava à Dean, e aquilo lhe deixou intrigado.

-'Tá tudo bem cara? Você parece, sei lá, distraído.

Castiel franziu o cenho, sentia um grande bola se formar em sua garganta. Todo o caminho até o bunker, fora usado para analisar tudo o que havia acontecido durante a caçada; e o anjo, - por mais confuso que tenha sido -, havia chegado à um entendimento. Dean não lhe amava da mesma forma, e não queria nada fora das paredes do bunker; Dean sentia vergonha do anjo, o menosprezou constantemente durante o dia, e isso não estava fazendo bem a Castiel. O anjo não queria forçar seu protegido à nada, não queria se esconder tampouco, e mesmo que com toda a dificuldade em compreender tudo aquilo, Castiel sabia o que deveria fazer.

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