Angels Cry

Capítulo Vinte e Cinco.

O QUÊ? DOIS CAPÍTULOS EM DOIS DIAS?
É ISSO MESMO PRODUÇÃO?
Eu sou uma tia muito amor da vida de vcs né nom?
Pois bem, esse cap foi melzin na chupeta. Tava todo na minha cabeça, aí coloquei todinho aqui hj.
Sou uma boa pessoa ✊
Viu como amo vcs?
...
E acho que vcs vão ter surtos leves e tenis... Pq eu tive 👀
Enfim bebezin da tia... Boa leitura.
Obg por todo o carinho que tenho recebido...
PS:
QUEM AQUI VIU NOSSO MISHALICIA NO OSCAR ONTEEEEEMMMMMMM?
Eu vi e quase chorei... Se é que vcs me entendem 👀
Amo esse homem slk.
...
Fic ñ betada, perdoem os erros.
Bjuuuus.
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Castiel sabia de quem se tratava, conseguia sentir a presença de Dean - Não com a mesma intensidade de quando está com cem por cento de sua graça, mas o suficiente para já sentir as ondulações de seu interior - do outro lado da porta. Se pudesse escolher, o anjo não receberia-o tão cedo, porém estava no bunker, casa de Dean, e não seria rude ao ponto de negar a interação do loiro, mesmo à contragosto.
Castiel estava entretido lendo um livro sobre a fauna e a flora dos Estados Unidos, o anjo gostava muito de saber sobre todas as criações de seu Pai, e gostava principalmente de ler sobre os animaizinhos pequenos... Insetos como os chamavam.
Assim que Dean gira a maçaneta, Castiel se nega à olhar o homem nos olhos, não queria ver aquele brilho esmeraldino, pois ainda sentia um pouco de raiva da forma como havia sido tratado à algumas horas atrás; sendo assim, o anjo seguiu correndo seus olhos azuis pelas páginas que falavam especificamente da importância das abelhas no planeta.

-Cas... Podemos conversar? -Dean observava o moreno sentado em sua cama. Era a primeira vez que entrava naquele comodo depois que Castiel o habitou. O lugar não tinha nada além de uma pequena cama de casal encostada na parede oposta, com roupas de cama acinzentadas, um pequeno armario no outro canto, e uma mesa de cabeceira ao lado da cama, onde se via depositado inúmeros livros, um abajur simples e um copo de água contendo uma pequena margarida. O caçador estranhou a presença daquela flor por ali, mas não era o momento de perguntar onde o anjo havia conseguido. O lugar era impregnado pelo cheiro maravilhoso que Castiel exalava, e automaticamente, aquele havia se tornado seu lugar favorito no bunker todo.

Castiel não tirou os olhos do livro, e isso deixa Dean um pouco frustrado; sabia que o anjo estava magoado, mas ainda era ruim demais ser ignorado.

-Curioso. -Castiel fala enfim levantando os olhos em direção ao caçador, que estava parado à dois passos da porta. Dean franziu o cenho, mas esperou o anjo concluir. -Dean, você sabia que a única função dos Zangões é apenas fecundar a abelha rainha? -O anjo falava com tanta precisão que o loiro mesmo querendo, foi incapaz de fazer qualquer tipo de piada, apenas balançou a cabeça em negação, e se manteve calado esperando o moreno seguir com sua explicação. -Eles são os únicos machos da colméia, e basicamente a função deles é essa, já que não possuem ferrão nem estrutura que lhes permitem trabalhar.

-Vida interessante à deles então. -Dean por fim fala, não contendo a sutil levantada de sobrancelha, o que faz Castiel pender a cabeça para o lado intrigado. -Olha bem... Quem não queria viver apenas para fazer sexo e nada mais?

-Dean, após a fecundação da Rainha, os Zangões morrem. -Castiel fala ainda olhando o caçador com curiosidade. Dean pigarreia e coça a nuca desconcertado, havia sido pego direitinho pelo anjo. -Não creio que seja uma vida muito animadora, à dos Zangões.

-Cara, pelo menos eles morrem felizes... Né não? Uh? -Dean volta a sorrir com malícia, fazendo o anjo balançar a cabeça e abandonar o livro ainda aberto sobre a mesa de cabeceira.

-Queria falar comigo, Dean? -Castiel fala mudando radicalmente de assunto, levantando e parando em pé ao lado da cama, olhando fixamente nos olhos de Dean. O caçador sente novamente a onda de nervosismo lhe tomar, era agora ou nunca.