Hotel "Le Blanc Spa e Resort"

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C a s a m e n t o   F o r j a d o — (J i k o o k)

• C a p í t u l o - 14


Quando disseram que a lua de mel seria em Cancún, Jimin já havia achado um máximo, mas quando finalmente pode ver o hotel que ficariam, o loiro se sentiu um verdadeiro príncipe.

– Hotel "Le Blanc Spa e Resort"... – Jimin leu o letreiro que havia em cima do local, totalmente apaixonado pelo que via. – Jungkook, quem escolheu o hotel?

– Ah, eu sempre fiquei nesse quando estive aqui nas outras vezes.

Jimin revirou os olhos pela forma natural que Jeon falava daquilo. Ele se pegava perguntando se tudo seria normal para seu marido.

O loiro apenas conseguiu dar de ombros, e logo ambos já estavam dentro do grande hotel. Aquele, não era qualquer hotel, era o maior hotel e o mais caro de Cancún.

– Quantos dias, vamos passar aqui? – Jimin perguntou assim que Jungkook já havia pegado a chave do apartamento.

– Três dias.

?

– Só isso, Jungkook? – o loiro cruzou os braços. – Você é podre de dinheiro e só vamos ficar três dias?

No fundo, três dias era o ideal para Jimin, mas não iria achar ruim se ficassem mais dias ali.

– Eu tenho trabalho.

– Por que se preocupa tanto com seu trabalho? – revirou os olhos.

Jungkook ignorou aquela pergunta, e apenas entrou no elevador que iriam usar para ir ao quarto. Jimin se sentindo ignorado, cruzou os braços e manteve a cabeça erguida.

O caminho até o quarto foi assim. Silencioso. Nem Jungkook e muito menos Jimin, gostariam de tentar manter uma conversa amigável. E as câmeras? Pelo menos ali em Cancún não haviam fotógrafos ou repórteres chatos.

– Bem-vindo ao apartamento que iremos ficar.

Jungkook abriu a porta ao dar as boas-vindas ao loiro.

Bem-vindo?, Jimin riu internamente.

– Pelo menos o lugar é bonito... – olhou a grande janela que tinha na sala.

– Não gostaria de dar uma olhada no álbum de fotos? – Jungkook sugeriu assim que colocou sua mala no chão, enquanto ouvia o barulho da mala de rodinhas do Jimin passando pelo chão.

– Não.

– Não? – Jeon repetiu, meio incrédulo.

– Não, Jungkook. Se as fotos ficaram boas, que assim seja, mas eu não quero olhar.

Talvez Jimin estivesse sendo radical demais, pois ele queria olhar seu álbum de fotos. Mas perto de seu marido? Ele preferia nem ter olhos.

– Certo... – Jungkook colocou a pequena maleta sobre a mesa do centro.

Jimin não tinha planos de ficar mais que dois minutos perto do marido, e logo foi explorar o andar de cima. Um quarto, um banheiro no corredor, um closet, um banheiro acessível pelo quarto e... A coisa que mais chamou a atenção de Park: uma belíssima Jacuzzi. Aquelas que fazem massagem.

O loiro já havia conhecido a casa. E agora?

– Ei, o que normalmente tem pra fazer aqui?

Jimin se pegou perguntando isso ao marido, depois de já ter explorado a casa e ver que nada ali era interessante. Apenas a Jacuzzi que tinham no quarto.

– Eu nunca sai daqui, na verdade.

Jungkook realmente é bem mesquinhoo loiro pensou.

– Por que não saímos hoje? – Jimin sugeriu animado pela própria idéia.

– Tenho trabalho.

Jimin inflou as bochechas, Jungkook só pensava em trabalho. Como iriam ter uma boa relação se Jeon só falava em trabalho? Quer dizer, o loiro não iria tentar ter uma boa relação com Jeon, mas queria ao menos ouvir ele falando outra coisa sem ser trabalho.

– Tudo bem, Jungkook...

O loiro subiu para seu quarto provisório, e consequentemente aonde dormiria com seu esposo, e antes que percebesse bateu a cara na porta de vidro com toda a força que tinha. Soltando um grunido de dor.

– Porta do inferno! – deu um soco na porta, fazendo o barulho ecoar pelo apartamento. – Quem botou essa porra aqui? – gritou.

– O arquiteto.

Jimin conseguiu ouvir a voz de seu marido do andar de baixo. E, com mais raiva que sentia da porta, foi até sua maleta e pegou uma muda de roupa. Se Jungkook não iria sair, ele iria sozinho.

O loiro rapidamente vestiu as roupas que pegou e desceu para o andar de baixo, quase tombando com seu marido que andava com um notebook em mãos.

– Olha por onde anda, Jeon! – Jimin revirou os olhos, pegando seu celular que estava sobre a mesa do centro, ao lado do albúm, se perguntando quando havia colocado o celular ali. – Quem colocou meu celular aqui?

– Fui eu. – Jungkook respondeu ainda com o olhar concentrado no que escrevia. – Eu vi o celular em cima de um lugar perigoso, e coloquei aqui.

– Lugar perigoso? – riu de lado, cinicamente.

– Exato.

– Larga de palhaçada Jungkook, eu vi. Você colocou do lado do álbum de fotos... – passou a mão pelo cabelo, logo rindo da reação do outro. Jungkook tinha uma cara de assustado e pela primeira vez, não estava olhando para o notebook. – É brincadeira!

  Jungkook revirou os olhos, voltando a olhar para seu trabalho.

– Aonde você vai? – perguntou ao perceber que Jimin havia mudado de roupa.

– Sair.

Agora, Jimin quem iria brincar de responder com palavras evazivas.

– Tá bom... Mas, para onde? – Jungkook perguntou, relaxando os ombros, deixando sua postura exemplar cair um pouco.

– Por aí.

Jimin andou até a grande jaqueta escura que Jeon havia usado no aeroporto — essa que estava pendurada, em um lugar de pendurar roupas, — e começou a procurar pela carteira do outro.

– O que você está fazendo? – Jungkook se levantou quase que imediatamente, indo até aonde Jimin estava, sem soltar o notebook.

– Procurando dinheiro... – achou o bolso, tirando a carteira dali e a abrindo quase que imediatamente também. Ao abrir a carteira, Jimin viu algo que o chamou a atenção. – Por que tem um distintivo na carteira?

Jungkook tomou a carteira da mão de Jimin, e sem responder sua dúvida, colocou o notebook na mesinha do centro.

– Me espere aqui, Jimin.

 O loiro poderia jurar que sentiu até o tom de voz de Jungkook mudar drasticamente. E, era a primeira vez que Jeon pronunciava seu nome em voz alta. Com certeza, havia algo de errado no meio dessa história.

Casamento Forjado - Jikook (pjm+jjk) Onde histórias criam vida. Descubra agora