Casamento Forjado - Jikook (pjm+jjk)

A Primeira Falta

C a s a m e n t o F o r j a d o - (J i k o o k)

• C a p í t u l o - 06

A colherinha bateu no peitoral de Jungkook, e o mesmo conseguiu pegar no ar. Jimin se sentou virado de lado, incapaz de olhar para Jeon. Sua mãe o reprendia por tal atitude, mas por outro lado, Jungkook olhava curioso na direção de Park. Algo em Jimin chama sua atenção.

- Se me permitem, terei que levar Jimin mais cedo hoje. - a Sra. Park suspirou frustada. - Ele não se comportou bem, mas prometo que amanhã será diferente. - ela se levantou da mesa, puxando o loiro para ficar de pé também. - Eu e Jimin sentimentos muito por hoje, espero que nos perdoe. - ela se fez referência e empurrou a cabeça de Jimin para que fizesse o mesmo.

- Eu não peço perdão coisa alguma! - Park levantou a cabeça, indignado. - Esse cara me crítica, me ofende e eu sou visto como errado. Agora, é só você dizer que não quer se casar comigo. - Jimin falou diretamente para Jungkook.

- Sabe Park Jimin, eu adoraria cancelar, mas uma pena que já anunciei para todo mundo.

Sem dizer uma palavra, Jimin virou de costas e saiu caminhando apressado na direção do carro. Sem esperar por sua mãe, ele mesmo entrou no motorista e com Noona ao seu lado, se pôs a dirigir no rumo de sua casa.

Ele estava cego de raiva.

Jungkook conseguiu deixar Jimin ainda mais irritado apenas com essas palavras.

- O que aconteceu? - Noona decidiu perguntar depois de minutos em silêncio.

- Aconteceu que Jungkook é um dos caras mais idiotas que eu já vi! - Jimin apertou o volante fazendo a ponta de seu dedo ficar branca. - Se eu pudesse eu tinha jogado uma faca nele, em vez daquela colher. - falava sem tirar os olhos da estrada, se sentindo cada vez mais irritado ao lembrar de Jeon.

A questão era, Jimin já se sentia injustiçado o suficiente antes de conhecer Jungkook, e sua teoria de que era visto como uma marionete era verdade. Sempre foi isso que Jimin foi: um brinquedinho de seus pais.

- Querido, você jogou uma colher nele? - Noona repetiu o que acabará de ouvir, perplexa.

- Joguei.

- Colher grande?

- Infelizmente pequena.

Assim que Jimin parou o carro, por causa de um semáforo fechado, Noona aproveitou a oportunidade para colocar as mãos sobre as de Jimin. Não era grande coisa, mas ela dava ao máximo para ajudar o mesmo.

- Ele foi muito idiota?

- Foi. - revirou os olhos.

- Quanto?

- Noona, ele teve a coragem de me ofender e eles me trataram feito um brinquedo em jogo! - Jimin falou sentindo a visão ficar embaçada. Lágrimas escorreram pela bochecha farta do mesmo, contra sua vontade.

- Por favor querido, não chore. Sim? - ela passou a mão limpando a bochecha do mesmo. - Noona sempre vai estar aqui com você. - acariciou o topo da cabeça do loiro. - Seus pais não sabem como demonstrar isso, mas tenho certeza que fazem isso para o seu bem. - ela soava gentil. - Vamos sacudir a poeira do corpo e dar a volta por cima! Querido, você é Park Jimin, o menino mais corajoso que eu conheço... - Noona falou tentando animar o mesmo, o que de certa forma, funcionou.

- Obrigado Noona.

Pela primeira vez, Jimin falava algo vindo do coração. "Noona sempre vai estar aqui com você", eram as palavras que o loiro gostaria de ouvir de seus familiares de sangue. Sua mãe nunca o dera atenção e seu pai parecia não ligar, talvez Noona estivesse certa, eles faziam o bem para Jimin. Se Jimin se afastasse deles, o loiro iria ser muito mais feliz.