Casamento Forjado - Jikook (pjm+jjk)

Enfermeira Kim Darah

C a s a m e n t o   F o r j a d o — (J i k o o k)

• C a p í t u l o - 23

Assim que Jimin abriu os olhos, ele viu que estava em um quarto que nunca havia visto na vida. Assustado, o loiro se sentou na cama com certa pressa, resmungando de dor ao sentir uma pontada na mão, logo vendo uma agulha ali.

Estavam aplicando soro em seu pulso.

– Senhor Park, eu trouxe sua comida de hoje... – uma enfermeira, entrou ali com uma bandeja de comida líquidas, sem olhar para o loiro, pois fazia cinco dias que ela não o via acordado. – Hoje vai ser uma comida mais saudável, porque o seu marido pagou mais caro para te ver acordado logo. – ela falava inocentemente, e Jimin voltou a se deitar, fingindo não ter acordado. – Claro que... A gente cuida de todos, sem nem pagar, tá bom? – ela colocou a bandeja no criado mudo ao lado de Park. – Mas ele pagou para você, então vamos dar mais atenção para você.

O Jungkook pagou?, o loiro se pegou perguntou isso.

– Hoje, seu marido avisou que vai vir visitar mais tarde... – ela ajeitou a colherinha na comida líquida, era apenas uma sopa de legumes. – Sua mãe também veio te visitar ontem, era quase de noite e seu horário de visita tinha fechado. Se lembra? – a enfermeira, largou a colherzinha na sopa e foi ajeitar Park para não se engasgar. – Que pergunta estúpida a minha, você nem pode me responder.

Com facilidade, a mesma levantou a cabeceira da maca com a ajuda do aparelho, deixando a cabeça de Park mais alta, começando a dar sopa na boca do mesmo, sem derrubar uma gotinha sequer.

– Parece que aquela balinha que acharam no seu bolso, não era uma boa coisa. Aonde arranjou aquilo? – a enfermeira tentava fazer o loiro ter alguma reação, nem que fosse piscar ou fazer careta, mas Jimin continuava fingindo que não ouvia. – Tinha droga dentro da balinha e aquelas drogas eram capazes de te matar.

O loiro quase arregalou os olhos, mas se manteve fixo em seu personagem.

– Seu marido quase te bateu... – brincou, usando um modo de se expressar. – Ele até tentou te acordar para perguntar quem deu a balinha... – continuou dando a comida. – Ele está tentando conseguir as filmagens do avião, e é incrível que eles tenham aprovado ele para ver as câmeras.

Depois de mais algumas colheradas, Jimin deu graças aos céus que aquela sopa horrorosa tinha acabado. Logo após uns dez minutos, a enfermeira voltou a deitar a cama, deixando o loiro deitado de lado, para que não tivesse má digestão. Quando o loiro estava de costas para a mesma, ele finalmente abriu os olhos, olhando para a parede em à sua frente.

– Mas fique tranquilo, o bebê está bem.

Foi a última coisa que a enfermeira falou, antes de sair da sala que Jimin estava. O loiro arregalou os olhos, se perguntando sobre qual bebê a outra havia falado. Ainda assustado, o mesmo moveu as mãos para cima da barriga.

– Bebê? – sussurou assustado.

Antes que Jimin pudesse surtar, uma voz feminina soou no final do corredor.

– Me deixem ver aquele inútil do meu filho! – uma mulher gritava irritada, sendo barrada por alguns seguranças da porta. – Eu preciso matar esse viadinho de merda! – continuava gritando.

– Chamem os seguranças! – outra pessoa falava alto, chamando mais atenção ainda.

A única coisa que Jimin podia ouvir era passos de alguém, e pelo reflexo distorcido do pequeno espelho que tinha ali, ele viu sua mãe sendo segurada por guardas.