00. prólogo

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Oi!

Vou estar deixando esse aviso no início da fic de agora em diante porque é algo importante e eu peço muito que respeitem.

Aos novos leitores, saibam que a história contém conteúdo explícito e a classificação indicativa é de 16. Ou seja, como autor, prefiro não ter menores de 16 lendo nada aqui. Essa realmente não é uma história pra criança.

Com isso avisado e explicado, espero que aproveitem a fic e boa leitura!!

[Notas 15/08/23: só passando aqui de novo pra deixar avisado que a fanfic passou por um processo de reescrita recentemente, OU SEJA, muita coisa aqui mudou pra acomodar o meu novo estilo de escrita e também pra aperfeiçoar a história e apagar alguns erros antigos.

Se algum leitor veio revisitar e acabar achando confuso as mudanças, esse é o motivo!]

[Notas 13/09/23: atualizando aqui de novo pra avisar que agora a gente tá de cara nova, e eu tô apaixonado por essa capa, então, apreciem!!! Ela foi feita pela @/_Gaby_Crazy_ lá do Spirit, dêem muito muito amor a ela pelo trabalho incrível <3]

Fanart do cap por piedpip3rrr no tumblr!

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O sol estava queimando naquele dia. A brisa da manhã soprava as folhas de um outono acabado, e o céu brilhava em um tom suave de azul. Era um bom dia para se divertir ou fazer qualquer programa com a família ou amigos. Não era todos os dias que South Park via um clima ensolarado como aqueles e obviamente muitos estavam aproveitando a oportunidade de ter um dia que não fosse inteiramente congelante.

Contudo, diferente de muitos naquele momento, Craig Tucker não estava aproveitando nem um pouco o clima bonito lá fora. Pelo contrário, ele tinha os músculos do corpo tensos, e suava frio. Encarava o próprio rosto no reflexo do espelho desgastado de seu quarto, com o estômago dando voltas. Seu fios negros e embaraçados voavam com a ventania que adentrava a vidraça da janela aberta, os olhos azuis piscavam freneticamente e os punhos estavam cerrados.

Contextualizando um pouco, ele estava indo a uma cafeteria hoje.

Parece mesmo que não havia nada para se preocupar, certo?

Não era bem assim para ele.

Porquê era nessa exata cafeteria que um certo loiro trabalhava, loiro esse por quem Craig tinha um certo crush já há algum tempo. O nome do loiro era Tweek e Craig descobriu isso por seu crachá. O problema mesmo é que os dois nunca haviam realmente conversado com mais de duas frases. Eram só diálogos rápidos, de cliente para funcionário, e isso nunca parecia ser o suficiente.

Durante muito tempo, Craig cultivou o desejo de tentar falar mais com Tweek, e talvez o chamar para sair. Depois de alguns meses tentando criar coragem, porém, deixou a ideia de lado e decidiu permanecer apenas observando de longe o modo como Tweek se movia graciosamente, mesmo que ele provavelmente não soubesse disso.

Dedicava boa parte de seu dia em pensar sobre Tweek, e no resto esperava que alguém falasse sobre ele, para que pudesse — tentar — pôr em palavras o que sentia por ele, e desabafar sobre o sentimento de impotência que o acometia quando percebia ter perdido outra chance de falar com ele, e aquilo já acontecera diversas e diversas vezes desde o momento em que o viu pela primeira vez.

Tudo começou com uma proposta simples que Clyde o fez em uma quarta-feira, não muito depois de Craig ter tido sua fase de descoberta e assumido para todos que eram próximos dele — e para ele mesmo —, que era gay.

— Craig, eu o Token, a gente tava pensando em ir numa cafeteria hoje mais tarde. — Clyde comentou como quem não queria nada, jogando seu braço livre por cima do ombro do amigo e com a outra mão enfiada no próprio bolso enquanto os dois andavam para casa. — Quer ir também?

O loiro da cafeteria, creek ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora