27. pesadelos e abraços quentinhos

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Oi! As notas de hoje são importantes e eu trouxe alguns avisos.

Então, eu já tinha comentado antes no meu perfil que pretendia reescrever essa fic, principalmente os primeiros capítulos, e eu usei desse tempo pra fazer isso, já que me incomodava muito como tudo aconteceu tão rápido e eu gosto muito de casais desenvolvidos. 

Não sei se todo mundo lembra, mas no capítulo original, tinha toda aquela coisa de o Craig ir defender o Tweek e tudo o mais. E eu nunca gostei muito desse primeiro capítulo, então eu mudei isso e realmente gostei bem mais da versão nova. Vocês podem ir lá dar uma olhadinha depois, se quiserem. Claro que mantém a mesma essência e isso não interfere em nada pra quem tá acompanhando os capítulos atuais, é mais uma mudança autoindulgente mesmo.

Também queria avisar que, pelas minhas contas, só faltam 3 capítulos até o final, e eu tô muito tentado a demorar um tempo a mais para ir postando porque realmente não sei o que vou fazer sem essa história pra escrever kkkkkk mas de qualquer forma, o próximo já tá sendo planejado.

Outro aviso que tenho pra dar é que na terça feira vou viajar, então realmente não vou ter o tempo necessário pra escrever nada nesse meio tempo. Só volto mesmo a escrever em Agosto. Espero que não parem de acompanhar pela demora!

Enfim, os avisos acabaram por aqui. O capítulo não tá tão longo quanto o último, mas ainda foi divertido de escrever mesmo assim.

Fanart da capa feita por octoopie no tumblr! <3

Espero que gostem e boa leitura!!

**

Quando Craig foi dormir naquela noite, ele teve um pesadelo.

Fazia tempo desde a última vez que ele teve um.

No pesadelo, ele estava afundado até os pés em uma espécie de areia movediça, enquanto, muito distante dele, sua casa de infância pegava fogo.

Assim como aquele dia há anos atrás, ele podia ouvir seu pai gritando lá de dentro.

Ele tentou se mover para frente para alcançar a casa e fazer realmente algo dessa vez, fazer tudo ser diferente, mas quanto mais ele tentava sair do lugar, mais afundava na areia, e os gritos de seu pai pareciam ficar mais cansados e sem esforço. Craig foi começando a perceber que o tempo estava acabando e ele não ia conseguir fazer nada de novo.

Ele ia falhar em salvar seu pai pela segunda vez.

O pensamento o atingiu com força, e o medo gelado atravessou seu estômago como um facão enquanto ele ainda tentava se mover, avançar até a casa que parecia afundar quanto mais ele se movia.

Seu pai estava gritando e Craig não conseguia respirar com o peso de passar por tudo aquilo pela segunda vez.

Então, de repente, ele abriu os olhos e foi recebido pelo azul de seu teto.

Não havia mais areia, ou gritos, ou nenhum fogo. Mas a imagem de tudo ainda estava grudada na parte de trás de suas pálpebras com tanta nitidez que era quase como se ele ainda estivesse preso lá.

Levou apenas um momento para sentir o molhado em suas bochechas e foi quando Craig percebeu que estava chorando. Seu peito parecia pesado e dolorido e todo seu cabelo estava suado. Era como se duas mãos fortes estivessem agarrando seus pulmões e os torcendo, de forma que ele mal conseguia puxar o próprio ar.

Ele agarrou a parte da frente da própria camisa e tentou respirar, de olhos bem abertos e arregalados porque não queria ver a casa novamente.

Lentamente, o mundo entrou em foco mais uma vez e ele foi capaz de respirar sem sentir como se seu peito estivesse desabando. 10 minutos foram passados apenas encarando um canto de sua parede enquanto ele se recuperava da crise, respirando, e inspirando, e respirando.

O loiro da cafeteria, creek ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora