Luna - Spin Off

CAPÍTULO 5

🌻

Os meus dias em Vermont acabaram. Eu, Grace e os outros já estávamos no avião prestes a pousar novamente em Mirabell.

Hoje era o aniversário de um ano do nosso sobrinho mais novo, e eu e minha amiga precisávamos ficar junto da minha irmã para ajuda-la com os preparativos.

Na verdade, tinha toda uma equipe fazendo o trabalho, mas Helena insistia que estivéssemos presentes, por isso saímos o mais cedo possível. E já se aproximava do horário de almoço.

Não aconteceu muita coisa enquanto eu estava no outro reino. Estar lá era o mesmo que estar aqui, era como uma casa a mais - mesmo que eu mal conseguisse andar por ela sem me perder.

Desde que eu encontrei o Rafael com aquela criada, mal conseguia olha-lo nos olhos direito, ou conversar como antes. Ele parecia estar passando pelo mesmo, já que raramente dirigia alguma palavra a mim além do necessário.

Era uma situação chata, já que eu sempre fiz de tudo para que além de uma relação de princesa e guarda, tivéssemos uma relação de amigos. Por mais que as coisas tivessem fugido um pouco do meu controle.

Além disso, eu o encontrei outras vezes com a mesma menina. E apesar deles apenas conversarem, eu não gostava nenhum pouco deles estarem juntos.

Eu sei quando uma pessoa está afim de outra, e aquela menina claramente estava encantada por ele.

"Luna, vamos", Grace me balançou e eu notei que já tínhamos chegado no aeroporto, nosso carro esperava do lado de fora.

Não demorou muito, e em questão de minutos eu já estava diante do lugar que se tornou minha casa.

Antes de fazer qualquer coisa todos fomos para nossos respectivos quartos descansar um pouco e se preparar para o almoço que seria em algumas horas.

Assim que entramos já pudemos notar todo o alvoroço. Eu estava acostumada a ver os criados andando de um lado para o outro ocupados com os preparativos de algo. E Carol, nossa governanta, auxiliando e dizendo o que era preciso fazer.

Como geralmente eram todos os eventos, a festa seria no salão principal, que era absurdamente espaçoso.

Grace e o marido foram para seu quarto, e seu sogro e cunhada fizeram o mesmo.

Eu não fiquei para trás e rapidamente fui para o meu -- que dessa vez sabia onde ficava -- antes que minha irmã aparecesse e me ocupasse pelo restante do dia.

E eu previa que ele seria bem longo.

[...]

"Quantos aninhos você está fazendo meu amor?", fiz a voz mais fofa que podia ao falar com Enzzo em meu colo.

Meu sobrinho que já era super esperto levantou a mãozinha gorda e pequena fazendo o número um.

As mulheres que estavam arrodeadas em minha volta suspiraram encantadas com a fofura daquele garoto, que sorria para todas adorando a atenção que recebia.

Mesmo com a pouca idade, meu lindo sobrinho era absurdamente inteligente e adorável. Era impossível não olha-lo e querer aperta-lo.

"Você está feliz Enzinho?", tornei a perguntar.

"Feliz!!", ele gritou e bateu palmas animado, nos fazendo rir.