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Algumas pessoas aparecem na sua vida pra te salvar de dias ruins.

- Dai

LALISA passara boa parte da vida sob pressão. Lapidara seu corpo para torná-lo uma arma forte, potente, pronta para enfrentar e vencer qualquer perigo.

Teve certeza de que jamais se sentira tão fora de controle quanto no momento. Era como se Jennie tivesse se tornado um súbito vício que não conseguia largar.

– É tão bom tocar você – suspirou Jennie, segurando-lhe os ombros e, então, deslizando as mãos por seus braços e seios bem definidos para lhe sentir os contornos e os bicos durinhos. – Você é tão linda. Forte.

– Você ainda não viu nada – disse ela com um riso rouco.

– Então me mostre – desafiou-a Jennie. Usando as unhas, percorreu-lhe os braços e ombros com suavidade e a puxou mais para junto de si.

Ela soltou um grunhido por causa das carícias e da demonstração de iniciativa. Aquela era uma mulher que indubitavelmente sabia o que queria e não deixava que timidez a impedisse de obter nada. Havia algo mais sexy? Ainda assim, era melhor que fossem a algum outro lugar. Uma vez que vivia na base naval e estava atualmente de licença, ficara na casa de Jisoo. Portanto, essas opções estavam descartadas. Um hotel parecia algo vulgar naquelas circunstâncias. A casa dela?

Jennie se inclinou para frente, pressionando os seios suavemente nos seios de Lisa para lhe depositar beijos delicados ao longo do maxilar. Quando chegou à orelha e lhe mordiscou o lóbulo, seu hálito quente a fez soltar outro grunhido.

Lisa não conseguiria se controlar até terem encontrado algum lugar. Precisava tê-la. Ali mesmo.

Agora.

Estreitando os olhos, observou a praia escura. As chances de serem apanhadas eram mínimas.

Para diminuí-las ainda mais, levantou-se e ergueu-a nos braços consigo.

– Uau! – exclamou ela ofegante, abraçando-a automaticamente pelo pescoço.

Lalisa estreitou-a junto a seu peito e contornou as pedras, carregando-a até as sombras além, longe do alcance de possíveis olhares curiosos.

– Assim está melhor – disse satisfeita quando a formação de pedras bloqueou a festa, as luzes e os convidados. Sentou-a com gentileza numa das pedras do outro lado, cuja altura lhe deixou os seios ao alcance da boca. Colocou-se entre as pernas dela, exatamente onde queria estar. – Perfeito.

Antes que Jennie pudesse comentar algo, ou pior, protestar, tomou-lhe os lábios com um novo beijo. Tinha um gosto tão doce. E um perfume delicioso.

Repousou as mãos nos joelhos dela por um momento, aquecendo-lhe a pele antes de subir e lhe acariciar as coxas. Viu-a estremecer, ficar com a respiração em suspenso. Como era sexy... E tinha uma pele tão macia.

Era como a sua válvula de escape. Quando a tocava, tudo em sua mente se desvanecia. Todos os pensamentos sombrios, o vazio. Era como se o frio e a desolação do mês anterior desaparecessem.

Em vez disso, tinha um único foco de interesse. Prazer. Senti-lo. Proporcioná-lo.

E mantê-la totalmente concentrada naquela paixão entre ambas, para que não pensasse em deixá-la diminuir. Porque tinha certeza de que, se ela a parasse, acabaria perdendo a cabeça e bancando a tola com uma estupidez qualquer.

Como implorar.

Prosseguindo com o beijo voluptuoso, entrelaçou a língua com a dela numa cadência erótica, afagando-lhe as pernas sob o vestido. Segurou-lhe a parte detrás da coxa, ajeitando-a sobre a pedra onde estava sentada para que as pernas repousassem junto aos seus quadris. Com a ponta dos dedos, contornou-lhe a beirada da calcinha de maneira provocante. Primeiro, mais junto à coxa e, então, avançando, até lhe chegar perto da sua boceta, com movimentos circulares, lentos. A um dado momento, quando seus dedos desceram mais uma vez, insinuou-os sob o elástico da calcinha. Adorou a maneira como a sentiu estremecer, retesando os músculos, expectante por seu toque, mas suas carícias ainda não se tornaram tão íntimas.

Sailor (Jenlisa)Onde histórias criam vida. Descubra agora