Capítulo Seis

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Notas Iniciais

Assim como eu prometi, aqui estou eu com mais um capítulo.

Espero que gostem!









Naquela manhã Sakura havia insistido para que o amado passasse o dia com os amigos; ele não saía de casa ou se encontrava com os amigos a mais de duas semanas, e ela não achava que era justo ele não se divertir por ela não conseguir sair nem de casa ou da cama deles. Havia sido difícil, e só conseguiu convencê-lo após ligar para cada um deles e fazê-los prometer que passaria na casa dela para buscar seu marido. E só por ter cada um deles na porta da sua casa e por saber que as esposas deles fariam companhia a amada que Sasuke aceitou sair com eles. Antes de ir fez cada uma das mulheres que estavam em volta da sua garota na cama de casal, prometerem que ligariam não importa o que fosse. Mesmo que estivesse indo um pouco resignado por conta do problema emocional de sua esposa, ele tinha de confessar que estava sentindo falta de um momento com os amigos, principalmente de um momento fora de casa. Antes, além de trabalhar algumas horas na parte da manhã, ele passava algumas horas na parte da tarde com os amigos e o restante do dia com a esposa, e por isso não estava acostumado em ficar tantas horas dentro de casa, principalmente em um momento tão difícil de sua vida; toda a casa o fazia se lembrar da garotinha que havia perdido. Se lembrava das gargalhadas da esposa que a todo momento tocava a barriga avantajada, se lembrava de chegar em casa e encontrá-la na cozinha, fazendo a refeições de ambos – sorria, parava no batente por um momento e então seguia até ela, abraçando-a por trás, deixando um beijo cálido em sua bochecha enquanto tocava a barriga avantajada –, se lembrava também, em especial, de vê-la no quarto no qual haviam preparado para Saya. Ele queria poder dizer que já não se sentia angustiado por entrar naquele quartinho infantil todo delicado e personalizado, mas seria uma completa mentira, mas também não podia deixar de confessar, que ele não mais fugia de entrar no cômodo, ou o deixava para ser o último cômodo a ser limpo da casa; na verdade era sempre o primeiro lugar.

Sasuke agradecia mentalmente por seus amigos não aparecerem em sua casa com seus filhos. Sua esposa não estava preparada para ver as crianças nas quais eram seus afilhados; ela os amava, mas ficava extremamente triste e desanimada pelo resto do dia quando os via, sentindo aquela pontinha de inveja das amigas, sentindo a angustia a abater completamente por não poder ter sua garotinha em seus braços; e o Uchiha tinha de confessar que se sentia da mesma forma. Ele amava os afilhados, cada um deles. Eram fofos, carinhosos, educados, e mesmo sendo tão pequeninos, eram muito inteligentes; Hiro era o mais velho de Naruto e Hinata, e eles tinham também Boruto, o bebezinho de apenas cinco meses. Shikadai e Ayme eram os únicos filhos de Temari e Shikamaru, e haviam nascido a quase três anos atrás; Karura e Chihiro eram as gêmeas ruivas de Gaara e Ino, e eles tinham também Ichiro, o ruivinho que havia nascido a quase seis meses atrás; Tenten era a única ainda grávida do grupo. E mesmo que fossem muito queridos, era tão difícil vê-los, principalmente os que haviam nascido naquele ano, no mesmo ano que nasceria sua garotinha, e por isso se mantinha longe, e agradecia que seus amigos o compreendiam e não apareciam com os pequenos quando iam visitá-lo ou à sua amada.

Apesar do sorriso que a amada demonstrou quando aceitou sair com os amigos, o beijo que ganhou dela em sua bochecha, ele sabia que ela estava fazendo um esforço para não voltar a atrás e pedir para que ele ficasse; a conhecia bem demais para ter aquela certeza; olhar em seus olhos esverdeados brilhantes, foi o que lhe deu mais certeza, mas sabia que se o fizesse, como aqueles lindos olhos estavam lhe pedindo, ela ficaria chateada consigo mesma, e ele não desejava isso. Na verdade, o que ele mais queria era vê-la animada, tagarela e toda sorridente, e já que ela havia lhe dado um "presente" ao insistir que ele fosse se divertir, pensava em dar um a ela também, algo que a animasse, que a fizesse sair um pouco daquela cama e que a distraísse por algumas poucas horas do dia.

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