Capítulo Onze

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Notas Iniciais

Olá, estrelinhas, estou aqui mais cedo do que esperado.

Mas só porque não poderei vir mais tarde, estarei fazendo meus doces para vender amanhã.

Posso imaginar o quanto estão ansiosos por este capítulo, então...

Vamos à leitura.










Sakura viu a completa surpresa nos olhos da prima de seu marido, mas ainda assim, a felicidade, tanto, que a abraçou carinhosamente, fazendo o mesmo com o primo, ganhando o beijo no rosto do mesmo. A rosada achou que o amigo loiro — vulgo, marido da perolada — não conseguiria guardar segredo — porque ele sempre foi um linguarudo, desde pequeno — quando Sasuke acabou ligando para ele e contando que fariam uma visita e consequentemente obrigando ele a pedir comida porquê de forma alguma faria qualquer coisa — muito menos macarrão — que ele fizesse, e por conta disso, a ligação durou minutos incontáveis por eles estarem implicando um com o outro pelo telefone, que a divertiu como sempre.

O que deixava a rosada feliz e mais aliviada, era ver aquele brilho nos olhos de Hinata. Estava sabendo que ela estava bem melhor desde que descobriu tudo, mas ainda assim, faz tão pouco tempo, e por isso imaginou que não teria aquele brilho que ela via nos olhos perolados sempre que se encontravam — principalmente por ser tão pouco desde que perdeu o bebê e simplesmente porque a amiga não queria impor a presenças dos filhos sobre ela. E Sakura era muito agradecida; tanto a ela quanto a cada uma de suas amigas, que foram maravilhosas em todos aqueles meses.

Na realidade, por um momento, percebeu que havia sido muito fraca por tudo que passou, por mais doloroso tivesse sido. Diferente dela, Hinata descobriu que o filho não era dela, e praticamente sozinha, e ainda assim, conseguiu lidar com tudo da melhor forma possível, por mais doloroso que fosse. E tendo o apoio do marido ao seu lado. E por esse motivo, sentiu um aperto no coração — mesmo que por poucos minutos — por ter feito exatamente o contrário, e consequentemente mantendo seu marido afastado e o pior, o culpando pelo que houve. Havia sido injusta, uma egoísta. Mas não ficaria se jogando naqueles sentimentos negativos novamente, e por isso rapidamente jogou tudo para o alto e se concentrou em Hinata, que era quem precisava dela.

Do apoio, da amizade, do carinho...

Mas todos os sentimentos com relação a sua filha teimaram em voltar quando rapidamente percebeu a presença das crianças. O mais velho e então Boruto. Hiro correu até ela, abraçando suas pernas, e então, devagar ela se abaixou para poder pegá-lo no colo, ouvindo-o chamá-la por "dindinha", como ele a chamava desde que começou a falar. E lhe sorriu, beijando suas bochechas gordinhas, ouvindo-o contar sobre seu dia. O mais novo ainda andava de forma desengonçada por ter apenas dez meses, e teve de se sentar para poder lhe beijar a bochecha, vendo seu marido pegá-lo no colo, colocando-o sentado sobre suas pernas. E ver ambos a fez se lembrar de que já fazia pouco mais de quatro meses desde que tudo havia acontecido. Parecia ter sido uma eternidade, e na verdade havia se passado apenas 132 dias. Nada, para quem tinha a vida perfeita, mas tudo, para quem havia passado por um pouco de tudo naquele tempo.

Foi quando decidiu entregar o presente a Hinata que seus sentimentos sobre sua filha se sobressaíram completamente e ela se focou apenas no olhar e na felicidade da perolada a sua frente, ainda que Hiro continuasse em seu colo, pegando em seus cabelos e levando às narinas vez ou outra, como sempre fez; ele adorava o cheiro de seu shampoo, e sempre dizia que era muito cheiroso, o que acarretava a gargalhadas por conta de sua fofura.

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