Capítulo Quatorze

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Notas Iniciais

Quem aí estava com saudades?!

Eu estava, e por favor, me deem um desconto, porque minha demora deve a falta de inspiração, junto a energia caindo pra caramba e uma internet meia boca. Mas, é o que temo, fazer o que.

Vamos ao que realmente importa, então, não é mesmo?

Boa Leitura! 











A família inteira de Sasuke estava completamente surpresa com aquela decisão do casal em adotar trigêmeos, mas nem por isso deixavam de se ver animados com aquela possibilidade. Haviam descoberto como Sakura havia conhecido uma das crianças — a única garotinha das três crianças — e o porquê de ela se ver completamente curiosa em relação a menina extremamente tímida que conheceu. A história deles era tão triste que podia compreender ainda mais o porquê de o casal tomarem aquela decisão tão rapidamente. Era horrível pensar que aqueles três tiveram a oportunidade de terem pais por diversas vezes, mas que eram rejeitados no momento em que descobriam que tinham irmãos — não só um, mas dois. Podiam compreender os motivos dos casais por essa decisão, mas ainda não era menos horrível e extremamente doloroso, principalmente para aquelas crianças, que já haviam sido rejeitadas por seus pais biológicos logo que nasceram — ou muito provavelmente bem antes disso.

Sakura não conseguia compreender, não importava qual fosse a situação, como alguém era capaz de rejeitar o próprio filho. Mesmo sendo tão jovens, ainda assim ela não conseguia deixar de julgar, principalmente por ter sido uma consequência de atos deles próprios. Claro que ela não foi virgem a adolescência toda. Na verdade, ela e o — na época — namorado, sabiam que deveriam se prevenir para que de forma alguma fossem pais tão cedo e sendo tão novos — principalmente quando tinham apenas quinze quando se entregaram um ao outro. E ela se lembrava bem de um susto que levou um ano após deixar de ser virgem, quando percebeu estar extremamente atrasada e pensou estar grávida. Mal tinha feito dezesseis anos e Sasuke ainda tinha seus quinze, por fazer aniversário no mês de Julho e ela no mês de Março. Mas havia sido apenas um falso alarme. Desceu no instante em que chegou em casa após o exame, deixando não só a ela, mas o amado também mais tranquilos. Mas, ainda assim, ela se lembrava bem das palavras do garoto que amava.

"Se realmente estiver acontecendo, lidaremos com isso juntos"

"Eu não vou fugir dessa responsabilidade, Sakura"

"Estou assustado, claro, mas eu estou com você"

"É um ser que precisará de nós, e que é totalmente inocente, então temos que fazer o melhor por ele"

Sasuke estava disposto a desistir de tudo, incluindo sua faculdade, caso ela estivesse grávida, o que deixaria seu pai possesso, ainda que muito provavelmente diria que cuidaria de tudo para que o filho e a nora tivessem um diploma. Mas não foi preciso. No final, os pais de Sasuke não ficaram sabendo daquele susto e eles não tiveram que deixar suas vidas acadêmicas por aquele possível bebê que estava em sua barriga. Mas mesmo que tivesse acontecido, ela jamais faria o que aqueles pais — se é que podia chamá-los daquela forma — fez com os próprios filhos. Por mais complicado que fosse, por mais que soubesse que não seria fácil ser mãe aos dezesseis anos.

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