Love Supports Everything

Capítulo Final

Notas Iniciais

Consegui. Foi difícil, mas eu consegui.

Acho que foi ainda mais difícil, porque esse era o último capítulo.

Sim, minhas estrelinhas, Love Supports Everything chegou ao fim. 

Sakura estava no hospital desde as quatro da manhã. Já havia andado por todo o quarto, comido um lanche e agora esperava deitada sobre quela cama hospitalar. Não sentia dor alguma e a dilatação estava mínima ainda. A bolsa estourou, ela sentiu aquela água descer por suas pernas e mesmo assim, ainda não estava pronta para ter sua filha. Sua garotinha. Ela não esperava que fosse acontecer logo naquele dia. Ainda faltava menos de uma semana. Estava preparada, claro, mas achou que levaria mais um ou dois dias para nascer. Ela queria muito que a bebê nascesse no dia do aniversário de seu marido. E só faltava algumas horas para que esse dia chegasse, então ela não estava nervosa ou mesmo pedia para que nascesse de uma vez, principalmente quando não sentia dor alguma.

A família inteira já estava sabendo que Sarada nasceria em algumas horas, mas como de praxe, esperavam para que a menina já estivesse nos braços da mãe para que fizessem uma visita. O único ali com Sakura, era o marido. Ele se sentia ansioso. Mal podia esperar pelo momento em que pegasse a filha nos braços. Havia imaginado isso durante todos aqueles meses. Era uma felicidade tão grande que sentia. Não que fosse menos pai com os trigêmeos. Não mesmo. Eles sempre seriam seus primogênitos, e tão amados quanto, mas havia aquele sentimento de um sonho realizado. Passou por aquele sentimento antes até ser tirado dele. De ambos. Não gostava de ficar se lembrando, mas era isso. Ele havia sonhado muito com Saya e a perdeu. Pensou que não aconteceria de novo, principalmente quando a esposa não parecia tão certa de que conseguiria passar por uma nova gravidez, mas estava acontecendo. Sarada brotou. E em breve estaria naquele mundo.

Por todos aqueles meses, falou com ela, sentiu ela se mexer, brincou. Deixou que ela conhece sua voz, porque tinha certeza de que quando ela nascesse, ela iria reconhecê-lo se falasse bastante com ela enquanto ela estivesse dentro da barriga da mãe. E não foi diferente com sua esposa e filhos. Eles também falavam com Sarada o tempo todo. Sakura falava em especial sobre comida. Pelo menos durante os cinco primeiros meses. Claro que ela também falava sobre outras coisas, como o que comprava para ela, seu quartinho, seus irmãos, sobre como todos a amava.

Sakura fitou o relógio atrás do marido e sorriu.

— Três. Dois. Um.

Ele ficou confuso, pelo menos até ela olhar em seus olhos e dizer as próximas palavras:

— Feliz aniversário, meu amor.

Ele olhou para o mesmo relógio que ela e sorriu antes de se voltar para ela.

— Obrigado.

Ela o beijou.

— Eu te amo.

— Eu te amo mais.

— Isso é discutível.

Ele riu.

— Por que você tem que amar mais? Podemos amar igualmente.