CAPÍTULO SEIS

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Lorenzo Ferrara D’Angelo

Mas que porra?

Esperei a onda de ódio tomar conta de mim ao ver Pennelope se virar com raiva e sair rebolando os quadris cobertos em uma calça jeans de lavagem escura e justa, moldando aquela bunda redonda que meus olhos se recusavam a parar de olhar, mas a sensação do sangue ferver e a vontade de fazê-la pagar não veio.

Eu estava calmo, quase orgulhoso por ter levado um soco.

Estranho.

Massageio o queixo sentindo a dor pulsante irradiar entre ele e o osso zigomático, sentindo uma estranha sensação tomar conta do meu peito, era quase uma vontade de rir.

Ah Pennelope, você não sabe o que te aguarda.

     — Senhor D’Angelo? — Uma voz feminina seguido de barulhos de saltos chegam aos meus ouvidos. — O senhor está bem?

Viro o rosto na direção da voz e vejo uma mulher de cabelos acobreados se aproximar segurando as barras do vestido exagerado, como se estivesse contracenando em um filme antigo sobre realeza e ela fosse a princesa perdida ou coisa assim.

Bem? Era tudo que eu não estava nesse momento.

Além de estar sustentando uma ereção dolorida pressionando o fecho da calça social e ter levado um soco, ainda precisava dar um jeito de libertar Zenny de onde quer que Pennelope o esteja prendendo.

Deslizo os olhos entre os seios quase pulando para fora do decote ousado da mulher em minha frente e o volume pulsante em minha calça.

Um problema de cada vez.

     — Quantos anos você tem, querida?

     — Vinte e um. — Responde de prontidão.

Bom ... muito bom.

     — Você pode se virar e sair daqui. — Fixo meus olhos nos seus. — Se ficar vou tomar sua atitude como um sim e vou comer você no quarto da frente.

Inclino o queixo indicando a porta que Pennelope saiu e assisto de perto as bochechas pálidas da ruiva que não me lembrava o nome ganhar um tom rosado, as pupilas tomando conta da cor clara dos seus olhos e o peito subindo e descendo a cada segundo mais rápido.

Sorri para sua reação e por mais que eu esperasse que ela corresse para longe depois de palavras tão diretas, não me surpreendi quando sequer desviou o olhar do meu e levou suas mãos para meu pescoço, tentando trazer seus lábios aos meus.

A impedi de se aproximar, agarrando seu braço e girando-a para pressionar sua bunda em meu pau.

     — Você tem dois minutos para entrar naquele quarto e tirar essa roupa. — Abaixei a parte superior do vestido sem alça fazendo-a pular em meus braços pelo movimento repentino e apertei seus seios macios. — Nua. De quatro. Agora!

A soltei observando seus movimentos desordenados para entrar no quarto de Pennelope.

Primeiro vou foder no seu quarto.

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