Pov Vitória
Acordo com uma cólica do tamanho do universo, esfrego os olhos e tento me concentrar com o que há ao redor vejo o Pedro jogado de lado dormindo e roncando alto, talvez o príncipe não seja tão príncipe assim, levanto me espreguiçando e já procuro o celular para falar com a Thay, olho para os lados procurando o celular mas quando algo vermelho vem a minha visão eu congelo, olhando para o lençol noto uma mancha de sangue e só consigo fazer uma careta e me xingar mentalmente.
Ótimo, veio antes do que o esperado, odeio quando isso acontece, mordo meu lábio inferior pensando em como tirar o lençol dali sem acordar o Peh, corro para o banheiro e pego um absorvente; Depois de colocar o absorvente, troco de calcinha que sujou e vou lava-lo, ainda é cedo, além das diaristas não há mas ninguém acordado, vou para a lavanderia lavar, afinal de contas as diaristas não são obrigadas a limpar meu sangue, quando termino subo para o quarto e fico pensando em como tirar o lençol dali.
- Merdaaaaaaa. - sussurro me xingando.
Puxo o lençol o mais delicadamente possível, o Pedro se meche e eu tento não acorda-lo, continuo puxando delicadamente, seguro a respiração e tento mudar de posição para tirar o lençol dali, meu Deus porque essas situações só acontece comigo?
Depois de conseguir puxar o lençol de lá, vou imediatamente lava-lo; eu colei chiclete na cruz né possível, terminando de limpar tudo, deito na cama e o Pedro continua lá imóvel, que sono de pedra, ronca tão alto mas é tão bonito, sorrio que nem uma idiota e pego meu celular para ligar para a Thay.
- Hey, como vão as coisas?
- Tá tudo bem, mais tarde iremos visitar eles, no hospital, você vem? - ela pergunta.
- Eu prometo que irei quando puder, cuida deles pra mim.
- Ok, vai dormir, é cedo ainda.
Nos despedimos e eu tento dormi, mas infelizmente a cólica não me deixa em paz, tomo um remédio e me sento para a dor passar, eu tenho que mudar de remédio, não tá adiantando nada.
Me levanto e vou para o jardim para respirar um pouco, nós mulheres não temos 1 mês de paz, sento na grama ampla e observo o sol da manhã, tão gostoso de sentir, poucos carros passam por essa área então é um lugar tranquilo, quando menos espero sinto uma picada bem na minha bunda!
- Aí! - grito e me levanto rapidamente.
Nada é igual aos filmes, se fosse um filme eu ficaria plena deitada na grama e uma borboleta pousaria ao meu lado, mas como é a vida real eu sou picada por uma formiga, reviro os olhos e volto para a sala, pego meu celular e começo a assistir séries e doramas, mas nada adianta, a dor ainda é insuportável.
- Tudo bem ai? - O Nando chega esfregando os olhos.
- Sim, ta tudo bem...
Ele me olha com um olhar sonolento.
- De qualquer forma, obrigada por estar me ajudando e desculpa por toda a situação.
- Você Sabe?
- Uhum, não foi difícil de notar, meu irmão não sai por ai namorando, enfim vou me arrumar, tenho que sair. - Ele sai me deixando sozinha.
Tão esquisito ele, quem é que chega assim do nada.
O que eu faço agora? Assisto pra tentar aliviar a dor, choro por não conseguir me concentrar pra estudar, choro pela formiga ter mordido minha bunda ou fico encarando o nada?
Fico encarando o nada tentando pensar em como o Nando foi estranho e distante e como arrancar meu útero. Subo para o quarto e decido pegar um dos meus mil livros para ler, preciso de mais livros, chego a essa conclusão quando noto que já li todos mais vezes do que posso contar, vejo aquela pilha de livros e decido ler uma hq da marvel, uma leitura leve, me sento na cama e começo a leitura.
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Apaixonada pelo meu ídolo ( em revisão)
RomansaImagine acordar e ver seu ídolo ao seu lado, mas... pera, como ele foi parar ali? Uma história de amor que começa com um mistério, será que essa relação dará certo? Pedro Maia Tempester, um cantor de 18 anos que começou a carreira cedo, vários shows...