AMF Destino Maldito- Pt 8

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Na Bananal

MC: Cinco anos mamãe! Não sabe como sinto sua falta(chorando)

MF: Sim mamãe, a vida não tem a mesma graça e doçura sem você.

CM:Tia a saudade não define o que sentimos, e sempre vamos lembrar da senhora com muito carinho.

CO: Minha menina, quanta falta você me faz, eu juro minha filha que vamos encontrar João Frederico, não haverá paz em meu coração enquanto não ver aquele infeliz do Frederico pagando por todas as suas maldades, só assim você poderá descansar em paz.

Todos estavam em frente a tumba de Cristina, a dor da saudade era algo que consumia a todos, ninguém naquela fazenda se conformava com a morte trágica da menina Cristina, como era carinhosamente conhecida por todos.

Monterrey

C: Cinco anos, há cinco anos não vejo minhas filhas, minha mãe, minha família, meu Deus será que algum dia vou me livrar desse inferno e voltar pra minha casa.

Cristina continuava a olhar pela janela pensativa, quando Frederico e o filho chegaram.

F: Um autêntico Rivero! Me orgulho de você meu filho.( entrando)

JF: Quando crescer quero ser como o senhor, um homem forte que todos temem.

C: Filho( se aproxima para beijá-lo)

JF: Não mãe por favor! Eu vou para o meu quarto, nos vemos depois pai.

F: Claro filho.( sorrindo)

C: O João está a cada dia mais frio, distante de mim.

F: Impressão sua, você que precisa entender que ele cresceu e tratá-lo como um homem que está se formando.

C: Frederico ele é só um menino!

F: Ele é um Rivero, e desde já demonstra que será um homem forte, temido, como o pai.

C: Frederico não acho...

F: Já chega Cristina! Da educação do João Frederico cuido eu.(sai)

C: Não vou permitir que meu filho se torne um monstro como você, isso não vou permitir!

A relação de Cristina com o filho estava ficando difícil, JF agora era um menino de 10 anos que para desgraça de Cristina tinha muito da personalidade e aparência física do pai. Frederico havia se tornado uma espécie de ídolo para o filho e sempre dizia querer ser igual ao pai quando crescer. Frederico tinha uma grande influência sobre o filho desde o dia que voltou a vê-lo, para JF ele era o melhor pai do mundo e sempre o defendia nas discussões dos pais enfrentando a mãe, isso deixava Cristina muito preocupada.

Cristina vai ao quarto do filho.

C: Filho posso entrar?

JF: O que quer?

C: Por que está assim tão arredio comigo, tão agressivo?

JF: Diga logo o que quer!

C: Meu amor você já se esqueceu da nossa vida na fazenda, o quanto você era feliz, com seus irmãos, lembra M. Fernanda, M. do Carmo e Carlos Manuel, da sua vozinha Consuelo, não sente saudades deles?

JF: Lembro bem e sinto sim, mais prefiro ficar com meu pai, e se a senhora tem tanta saudades por que não vai embora? Vá ser feliz com seus filhos, eu vou ficar com meu pai.

C: João...

JF: Se era só isso pode ir.

C: O que Frederico está fazendo com você, não te reconheço mais filho(pensando)

AMF- Cap. ÚnicosOnde histórias criam vida. Descubra agora