AMF Amor Selvagem- Pt 25

98 9 0
                                    


No estábulo

F- Já disse para você ficar longe de mim, você não me interessa!

R- Não é isso que vejo nos seus olhos, você me deseja tanto quanto eu a você, eu te quero. (agarrando-o)

F- Para com isso! (afastando-a)

R- Não, eu sei que você quer ( o beija)

Embora quisesse Frederico não a afastou, pelo contrário correspondeu aquele beijo com a mesma intensidade, havia alguma coisa naquela mulher que mexia com seus extintos, um feitiço que ele não conseguia quebrar, o beijo era voraz, Frederico explorava o corpo de Raquel com as mãos , beijava-lhe o pescoço e os ombros com certo desespero.

F- Já chega! (afastando-a) Cristina!

Tarde demais, Cristina havia visto tudo, o modo como ele correspondeu aquela mulher, não tinha como negar.

F- Meu amor eu posso explicar.

C- Eu não quero ouvir nada! (com lágrimas escorrendo) você não tinha o direito de fazer isso comigo.

F- Meu amor me escuta! (tentando tocá-la)

C- (afastando-se) Não encoste em mim!

R- Por que não conta pra ela de uma vez tudo que aconteceu entre nós?(debochando)

F- Cala essa boca desgraçada! (sacudindo-a) fora daqui, saia da minha fazenda agora mesmo! Cristina por favor, você tem que acreditar em mim.

C- (esbofeteando-o) Eu odeio você!

Cristina saiu correndo dali, Frederico foi atrás para alcança-la, mais parou inerte, a única coisa que conseguiu foi gritar nome de sua mulher. Cristina havia tropeçado e caído, com a queda bateu a cabeça, desesperado Frederico se aproximou chamando-a, levantou a cabeça de Cristina e ao olhar as mãos viu que ela sangrava, começou a gritar por socorro.

Os empregados ao ouvirem os gritos chegaram imediatamente, Frederico estava aflito, Cristina não reagia, um dos empregados foi até a casa para avisar o que estava acontecendo, Branca veio rapidamente ao encontro deles.

B- Frederico o que aconteceu?

F- Cristina não responde, ela caiu bateu a cabeça, a culpa foi toda minha.(chorando)

B- Não meu irmão, a culpa não é sua, a ambulância já está vindo.

F- Não posso esperar, Cristina e minha filha podem morrer.

Frederico pegou Cristina no colo e foi para caminhonete, Branca os acompanhou, Carlos Manuel já havia sido avisado e os aguardava. Assim que chegaram colocaram Cristina numa maca e a levaram, Branca abraçou Frederico que chorava desconsoladamente. Haviam passado quase duas horas desde que chegaram ao hospital e não tinham nenhuma notícia sobre Cristina. Frederico estava sentando de cabeça baixa quando Carlos Manuel se aproximou.

CM- Tio!

F- Como está a Cristina? Ela está bem?

CM- Fizemos vários exames, alguns ainda vão sair os resultados, ela ainda não acordou e isso nos preocupa.

B- Ela corre riscos?

CM- Sim

F- E minha filha?

CM- Eu sinto lhe dizer mais também corre riscos, Cristina precisa reagir, essas 24 hs serão precisas, caso contrário teremos que adiantar o parto e a criança nasceria prematura, e isso impõe riscos.

F- Isso não, faça o que for preciso para salvar minha mulher e minha filha.

B- Por que não a transfere para outro hospital com mais recursos?

AMF- Cap. ÚnicosOnde histórias criam vida. Descubra agora