AMF Amor Selvagem- Pt 6

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Mais tarde

Cristina chegou em casa

MDC- Mamãe está tudo bem?

C- Por que não me contou a verdade?

MDC- Seu Frederico falou com a senhora, mamãe eu juro que não queria te aborrecer eu...

C- Você devia ter confiado mais em mim, mais não vou interferir a única coisa que te peço é pra ter cuidado.

MDC- Mamãe não precisa se preocupar, seu Frederico é um bom homem que quer nos ajudar.

C- Como você é ingênua Maria do Carmo, eu conheço bem homens como Frederico Rivero e tudo que fazem não é um simples ato de bondade e sim por interesse, tudo tem um preço.

MDC- Mamãe acho que a senhora está exagerando e sendo injusta.

C- Não quero mais falar desse assunto.

Alguns dias se passaram, Cristina se sentia culpada e muita raiva por se pegar pensando no que aconteceu na cachoeira, por talvez desejar que aquela tarde de prazer mútuo se repetisse, se recriminava pelos desejos que foram despertados, por tudo aquilo que Frederico a fazia sentir.

Frederico se ausentou da fazenda por alguns dias, foi para capital para fechar um importante negócio de exportação de morangos, mais as coisas não saíram como queria, seu maior concorrente havia fechado o negócio que tanto queria. Frederico era um homem que não suportava derrota, não admitia erros, retornou à fazenda, estava com um péssimo humor e isso duraria alguns dias, logo que chegou deu uma ordem a Lucio, depois se trancou no escritório onde passou todo o dia.

Nas plantações

L- Cristina!

C- (indo até ele)o que quer?

L- Seu Frederico te espera essa noite no estábulo.

C- Está bem.(com o coração acelerado)

L- Sugiro que não o deixe esperando.(saindo)

C- Ele voltou, o que vou fazer.

Cristina passou todo o dia nervosa, aflita ou seria ansiosa, não sabia se conseguiria, se permitiria e se entregaria ou acabaria de vez com tudo aquilo. As horas passavam eram quase 22:00 quando Cristina foi ao encontro de Frederico.

No estábulo

Cristina entrou, o local estava um pouco escuro, até se assustou com um dos cavalos.

C- A alguém ai? seu Frederico eu estou aqui!

Cristina estava de costas quando Frederico a surpreendeu, a agarrou por trás beijando-lhe o pescoço, Cristina se assustou pelo modo rude como ele a abordou, diferente da primeira vez que estiveram juntos, ela pode sentir um cheiro de álcool, sim ele havia bebido, mais estava sóbrio sabia perfeitamente o que estava fazendo e o que queria, estava estressado, tenso precisava expor tirar todo aquele peso. Na mesma posição Frederico apoiou Cristina numa espécie de bancada, apertou todo seu corpo enquanto beijava seu pescoço e ombros, abaixou a alça do vestido, exibindo as costas nua de Cristina e logo começou a beijá-la, levou uma das mãos a frente a preencheu com um de seus seios, rapidamente abriu o botão e o zíper da calça expondo seu membro pulsante, levantou o vestido de Cristina e desceu um pouco sua calcinha. Cristina estava com a respiração acelerada, Frederico a introduziu de uma só vez, e começou suas investidas, fortes e rápidas, fazendo com que os corpos se chocassem com fúria. Frederico a segurava pela cintura e a trazia ao encontro de seu membro ereto, Cristina tentava se manter de pé firme, diante das arremetidas violentas que recebia, mais que ao mesmo tempo a agradava( Como? Ela não poderia estar gostando daquilo, não poderia estar sentindo, era somente o preço que teria que pagar, Frederico era um canalha, um maldito que devia odiar) com gemidos altos e mais algumas investidas Frederico despejou todo seu líquido nela. Eles continuaram ali unidos recuperando o fôlego, então Frederico se desencaixou de Cristina e a virou, eles se encaravam intensamente, Frederico a suspendeu e a colocou sentada em cima da bancada, beijou seus ombros e pescoço, enquanto tirava a camisa, Cristina se arrepiou ao sentir sua barba roçando na pele e sua saliva quente. Cristina espontaneamente abriu mais as pernas e Frederico que já estava pronto se encaixou, começou seus movimentos devagar e aos poucos acelerou, Cristina o segurava pela nuca e arranhava suas costas, sentindo as investidas fortes de Frederico, a forma como ele levava seu corpo de encontro ao dele. As respirações eram ofegantes, baixos e tímidos gemidos se ouviam da parte de Cristina, os corpos suavam com o calor que fazia. Cristina sentiu quando foi tomada pelo orgasmo, seu corpo estava mole, estava fora de si, Frederico a deitou, esperou alguns segundos para que ela se recuperasse e continuou devagar com seus movimentos, ora segurava os seios de Cristina e ora sua cintura, com movimentos intensos e profundos se desfez completamente no interior de Cristina. Ele continuou ali com o corpo de Cristina unido ao seu até recuperar o fôlego, se desencaixou subiu a calça e a fechou, pegou a camisa e a vestiu, acendeu um de seus charutos cubanos e olhou para fora. Cristina se levantou, ajeitou o vestido e os cabelos, ele estava estranho distante, e ela havia percebido.

C- Está tudo bem?

F- Está e Do Carmo como está?

C- Está bem, se dedicando aos estudos, está muito feliz.

F- Que bom.

C- Aconteceu alguma coisa? Posso ajudar?

F- (riso debochado) Você me ajudar, ninguém pode me ajudar, e quanto a você já fez o que deveria já pode ir.(sendo rude)

C- Desculpas eu não queria aborrecer eu só...

F- Não me interessa o que queria, você já me serviu agora suma e aguarde até ser chamada, é pra isso que você serve na verdade nem pra isso você serve.(fumando charuto)

C- Por favor eu...

F- Me diz Cristina, com quantos você já se deitou? Aposto que por todos os lugares que passa você se "sacrifica" para defender a sua filha, esse é o pretexto que usa pra ser na verdade o que é uma vadia.

C- Não vou permitir que me insulte, eu não sou como as mulheres que está acostumado(com os lacrimejando)

F- Claro que não é, nem pra ser uma vagabunda você serve, as mulheres que estou acostumado sabem me agradar, fazem gostoso, você é uma sem graça, e aposto que não quer que se aproximem de Do Carmo porque podem descobrir que na cama ela é muito mais mulher que você.

C- ( esbofeteando-o) Infeliz! Te odeio maldito, te odeio!

Cristina saiu correndo dali, estava magoada, ferida como mulher, Frederico estava completamente fora si, em nenhum momento notou que Cristina o correspondia, nem se quer a beijou, não teve paixão, quem dirá amor, apenas sexo, pelo menos da parte de Frederico. Cristina não admitiria ser humilhada daria um fim aquilo tudo e principalmente aos sentimentos descobertos.

Dois dias depois

Frederico mandou novamente chamar Cristina, no mesmo lugar e hora, ele a esperou mais ela não apareceu. Frederico ficou possesso por ficar esperando, uma das coisas que mais odiava na vida era esperar.

AMF- Cap. ÚnicosOnde histórias criam vida. Descubra agora