AMF- Cap. Únicos

AMF Amor Selvagem- Pt 13

Minutos mais tarde

Frederico decidi não almoçar com os demais, precisava pensar, a volta de Cristina o havia deixado abalado.

Os dias se passam, o clima era tenso na fazenda, Cristina e Frederico quase nunca trocavam uma palavra, se evitavam o máximo que podiam, como se nunca tivesse existido algo entre os dois. Frederico estava encantado com o pequeno Felipe, e o menino o via como o pai que nunca teve e que até então acredita que foi embora, Cristina estava muito preocupada com essa grande aproximação entre os dois, pois sabia que quando chegasse a hora de ir embora seria difícil para Felipe entender. Minerva uma puro sangue que pertencia a Do Carmo havia dado a luz a um lindo potro, Frederico então o presenteou a Felipe que imediatamente lhe deu o nome de Valente, Cristina observava tudo, como Frederico dedicava seus dias ao menino e fazia todas as suas vontades.

Na casa

V- Você devia contar ao patrão a verdade, ele vai adorar saber que tem um filho, o sonho da vida dele.

C- Não Vicenta, depois do casamento de M. do Carmo, irei embora com meu filho e Frederico nunca mais irá saber de nós.

V- Mais porque menina? Olha como esses dois estão se dando tão bem, não há como negar a voz do sangue, mais cedo ou mais tarde a verdade vai vir à tona, é melhor que você diga antes que ele saiba de outra forma, e se isso acontecer não há quem o detenha.

C- Isso não vai acontecer

V- Ai menina, depois não diga que eu não te avisei.

Frederico e o menino estavam no estábulo quando Cristina apareceu

Fe- Queria que você fosse meu papai, tio Frederico.

F- Também adoraria ter sido seu pai, seria o homem mais feliz em ter um filho como você.

Fe- Então casa com minha mamãe, assim você poderá ser meu papai.

F- Campeão as coisas não são tão simples assim

C- Felipe(chegando) venha vamos entrar.

Fe- Não mamãe, vou ficar aqui com o tio Frederico e Valente.

C- Não, você vai me obedecer, entra e vai tomar banho.

Fe- Depois mamãe.

F- Cristina deixa o menino, depois eu o levo.

C- Não Frederico! Chega de fazer as vontades de Felipe, eu sou a mãe dele e tem que me obedecer. Agora entre antes que...(pegando-o pela mão bruscamente)

F- Calma Cristina, não trate o menino dessa maneira, ele é só uma criança.

C- Já chega Frederico! Você não é o pai do Felipe, a responsável por ele sou eu não se meta no modo como crio o meu filho. Vamos Felipe!

Cristina saiu arrastando o menino que estava chorando, Frederico não gostou nada de ver o modo que ela tratou o filho.

Mais tarde

F- Não gostei da forma que tratou o Felipe

C- Você não tem que gostar, ele é o meu filho, quero que o deixe em paz, não quero que o iluda, daqui algumas semanas iremos embora, e ele vai esquecer de tudo isso.

F- Qual é o problema Cristina, o que está por trás dessa sua implicância com a minha relação com o menino.

C- Não quero que meu filho sofra, está se apegando muito a uma pessoa que nunca mais irá ver.

F- Tem certeza que é só isso?

C- Você se acha dono de tudo, o todo poderoso, só estou aqui por minha filha, e quando passar o casamento eu e meu filho iremos embora pra sempre desse lugar.