AMF Amor Selvagem- Pt 5

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Horas mais tarde

Cristina estava na cachoeira quando Frederico a surpreendeu.

C- O que está fazendo aqui?

F- Vim falar com você

C- Não tenho nada pra falar com você.

F- É sobre Maria do Carmo.

C- O que tem minha filha? Já disse que não quero que se aproxime dela.

F- Quero que Do Carmo estude, quero transformá-la numa mulher refinada, culta, ela é uma mulher inteligente, que tem aspirações na vida e vou fazer isso por ela.

C- ( incrédula) Como? E por que quer fazer isso? Homens como você não costumam fazer atos de bondade sem querer nada em troca.

F- Disse bem, claro que tudo tem seu preço e depois que Do Carmo alcançar seus objetivos eu cobrarei pelo meu ato de bondade.

C- Maldito! Infeliz! Se tocar na minha filha eu juro...

F- Que me mata? (debochando)

C- Para defender a minha filha se for preciso, eu te mato.

F- Não Cristina, sabemos muito bem que isso não aconteceria e mais quero realizar o sonho da sua filha, vê-la feliz e não se preocupe que serei muito cuidadoso com ela.

C- Canalha! (Avançando e golpeando-o) Maldito, mil vezes maldito! (Chorando)

Frederico a segurava pelos braços, enquanto Cristina despejava toda sua fúria nele.

C- Deixa a minha filha em paz! Fica longe dela! miserável!

F- Não vou descansar enquanto não conseguir o que quero, e nem você nem ninguém poderá evitar isso, eu poderia já ter o que sempre quis de Do Carmo, mais sei que ela é diferente e deve ser conquistada, e em muito pouco tempo a terei em minha cama.(provocando-a)

C- Não! Por favor! (Chorando)

F- Já está avisada.( indo em direção ao cavalo)

Cristina estava desesperada, de fato não poderia proteger a filha por muito tempo, Frederico de um jeito ou de outro conseguiria o que tanto quer, ela não via saída, se talvez o implora-se, se apelasse para o seu coração, se é que existia um.

C- Por favor, eu suplico! Eu faço o que quiser, mais deixa minha filha em paz!(gritando)

F- (virando-se) Sua proposta é tentadora, mas não acredito que você (olhando-a com desdém) tenha algo a me oferecer.

C- Seu Frederico, eu imploro, eu faço o que o senhor quiser o que pedir.

F- Realmente está disposta a qualquer coisa para defender sua filha.

C- Pra defender minha filha sou capaz de tudo.

F- Então (olhando-a maliciosamente) vamos ver até onde está disposta a chegar por sua filha.

Frederico tirou o chapéu e seu colete preto que sempre costumava usar, começou a desabotoar a camisa.

C- O que está fazendo? ( olhando-o assustada)

F- Você disse que faria o que eu quisesse, esse é o meu preço.

C- Não! Você está louco eu não vou me deitar com você... Não tem o direito de me pedir isso.

F- Ou você se deita comigo ou me deito com sua filha.

Cristina o encarou sentia tanta raiva, uma impotência diante da situação, aquilo estava além de seus princípios e valores, as lágrimas escorriam em sua face, não teria outra opção, não poderia fugir ou talvez não quisesse fugir.

AMF- Cap. ÚnicosOnde histórias criam vida. Descubra agora