AMF- Cap. Únicos

AMF Amor Selvagem- Pt 31

Florência estava meio sonolenta, e preguiçosa nos braços do pai. Frederico abaixou e a colocou no chão, Florência então se virou e foi quando Cristina surpresa e em prantos viu pela primeira vez o rosto da filha, branquinha e gorducha, os cabelos aloirados e cacheados a altura dos ombros, alguns traços de Frederico principalmente os olhos, mais as demais afeições eram todas de Cristina, era a cópia fiel da mãe. Frederico segurando-a pela mão a levou e antes que estivesse bem perto a soltou e Florência foi em direção a mãe, Cristina já estava abaixada e de braços abertos para recebê-la.

Fl- Mamãe! (sorrindo)

C- Sim meu amor! (pegando-a no colo) minha princesa, minha flor (beijando-a) obrigada meu Deus, por fim posso conhecer minha filha. Minha menina linda, eu te amo tanto.

Todos os presentes estavam emocionados com aquela cena linda, sabiam o quanto aquilo significava para Cristina o quanto ela desejava conhecer a filha. Cristina abraçada a filha chorava e sorria.

C- Ela tem os cabelos loiros.

B- Eu disse que ela era linda, puxou a tia Branca né Flor da titia.

Todos riram

C- Ela é muito mais que do que eu imaginava, é linda, parece uma boneca(sorrindo)

MDC- Parece que Branca tem uma forte genética, Bento e Florência que o digam.

B- Sim, toda a beleza da família.

C- Ah minha menina linda, meus filhos é tão bom vê-los de novo.

Enquanto Cristina era abraçada pelos três filhos, ela olhava para Frederico, ele a encarava com seriedade e com certa frieza.

Fl- Quer o papai.

Cristina se aproximou de Frederico e entregou Florência em seus braços.

B- Ah essa menina é um grude com esse pai dela, o tempo todo.

Cristina observava como Florência se aninhou no peito do pai, a intimidade e afinidade que ambos tinham. Agora seria uma nova fase de adaptação para Cristina, precisava conhecer a filha e o neto, e saber das novidades em relação a Felipe, durante os dias que se passaram percebeu e admirou Frederico, quando não estava ocupado com a fazenda cuidava dos filhos, brincava, especialmente sua forma delicada com Florência, em algumas ocasiões Cristina acabou brigando com a filha por não querer comer, o que gerou um desentendimento entre Frederico e Cristina, agora a filha que ambos amavam era o motivo de brigas entre os dois. Frederico melhor que ninguém conhecia Florência, cuidou da filha desde os primeiros dias de vida, fez por ela tudo que não pode fazer com Felipe, somente a olhava mais sério e a menina já compreendia que tinha desagradado ao pai. Cristina sentia ciúmes queria estar no lugar de Frederico, ter aquele amor e atenção de sua caçula, mas sabia que estava sendo egoísta, então começou a conquistar a menina, que aos poucos foi se aproximando e se apegando a ela. Cristina e Frederico eram como dois estranhos naquela casa, o único diálogo existente entre eles era sobre os filhos, as noites eram uma tortura para ambos em seus quartos, Cristina desejava se lançar aos braços do marido mais o orgulho a impedia, Frederico queria tomá-la em seus braços e fazê-la sua como ambos gostavam, com paixão da forma mais intensa e selvagem que puderam experimentar, mais sabia que depois de tudo não poderia, controlava seus extintos e sua louca vontade de beija-la, amá-la, queria esquecer o passado e recomeçar, mas havia esgotado todas as suas forças e decidido não insistir mais.

A decisão já havia sido tomada, não havia volta a amava tanto que preferiu lhe dar a liberdade tão desejada, vê-la feliz mesmo que não fosse ao seu lado, com sua presença impetuosa Frederico entrou pela casa.

Fe- Oi papai!

F- Oi campeão!(acariciando-lhe) e você minha princesa como está? (Beijando-lhe a cabeça)