AMF- Cap. Únicos

AMF Amor Selvagem- Pt 15

Na fazenda

Estavam todos apreensivos, não tinham notícias de Cristina e Frederico a horas, logo são avisados que Cristina e Frederico estavam a caminho.

CA- Ai graças a deus pelo menos os dois estão vivos.

Cristina desceu do cavalo e entrou sem dizer nada, estava séria foi direto para o quarto Do Carmo a seguiu.

F- Vicenta!

V- Sim patrão!

F- Quero o jantar pronto em duas horas.

V- Sim senhor!

Frederico olha bem sério para Carlos Manuel e se dirige ao escritório, sendo seguido pelo sobrinho.

CM- Tio como o senhor está?

F- E como você acha que estou depois de descobrir que esse menino é meu filho!

CM-Tio eu sinto muito...

F- Todos vocês sabiam a verdade, me enganaram, esconderam de mim.

CM- Do Carmo e eu insistimos para que Cristina contasse a verdade ao senhor mais ela se negou.

F- Vocês deveriam ter dito, estive a ponto de perder pra sempre o meu filho depois de estar todo esse tempo com ele.

CM- Tio eu o entendo, esse menino é a realização do seu sonho, mais agora que já sabe a verdade o que pretende?

F- Cuidar de Felipe, dar a ele tudo que merece, tudo que lhe faltou durante esses cinco anos, queria tanto ter acompanhando seu nascimento, seu desenvolvimento, seus primeiros passos e palavras.

CM- E Cristina o que pretende fazer a respeito dela?

F- Ainda estou decidindo o que fazer, em relação ao meu filho ele fica, vou registrá-lo em meu nome e criá-lo.

No quarto de Cristina

MDC- Mamãe o que houve?

C- Frederico já sabe a verdade.

MDC- E como ficou as coisas entre vocês?

C- O Felipe vai ficar.

MDC- Isso significa que vocês vão...

C- Não! Ele quer criar o filho, disse que eu posso fazer da minha vida o que quiser.

MDC- Está dizendo que meu padrinho vai tirar meu irmão da senhora, ele não faria isso.

C- Você não conhece Frederico como eu conheço.

MDC- Não mamãe, meu padrinho...eu vou falar com ele.

C- Não quero que se meta nisso por favor, deixa as coisas como estão.

MDC- Mais mamãe!

C- Por favor Do Carmo! Agora me de licença, preciso ficar sozinha.

MDC- Como a senhora quiser.

No escritório

CM- O senhor não pode tirar o menino da Cristina, ela é a mãe dele.

F- E eu sou o pai! Perdi muito tempo longe do meu filho e pretendo recuperá-lo, e quanto a Cristina ela terá o que merece. Agora saia, me deixe sozinho.

CM- Está bem tio.

Na sala

CM- Como está sua mãe meu amor.

MDC- Bem, não acredito que meu padrinho quer tirar meu irmão da minha mãe, ele não pode fazer isso.

CM- Também conversei com meu tio, não acho justo o que quer fazer, mais nada o fará mudar de ideia.