Bucky Barnes 30

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Berlim, 2016.

-onde vão levar ele? - Steve Perguntou vendo Bucky dentro daquela caixa de metal.
- ele vai passar por uma avaliação psicológica, assim como todos vocês. - o agente respondeu e nos levou até uma sala.
- "fantasia de pássaro"?! Sério?! - Sam reclamou lendo o contrato de retenção de seus pertences que Sharon havia dado.
- pelo menos o seu não é: Luvas mágicas... - falei mostrando o meu. - fala sério...
- não foi eu que escrevi... - a loira se defendeu.
- onde está bucky? - Steve perguntou e Sharon digitou alguma coisa num telefone e a imagem da sala onde Bucky estava apareceu.

Podíamos ver o psicológico conversando calmamente com o homem dentro da caixa de vidro, com as mãos presas por braços de metal puro.

As luzes desligaram e a luz vermelha de emergência ascendeu, nos olhamos assustados e ficamos nossa atenção a televisão que mostrava o psicológico rondando a "cela" de Bucky.

Bucky arrebentou todos os braços de metal que o prendiam que começou a socar freneticamente a porta da cela.

- Steve... É melhor... - falei me levantando e parando ao lado do capitão.
- irmos... - completou minha frase, saindo em direção onde Bucky estava.

Steve e Sam foram atrás do homem na sala, enquanto eu e Sharon mandavamos todos sair do prédio.

- Vão! Saiam! - gritei tirando todos da praça de alimentação. - ah merda! - falei vendo Bucky chegar e vir em minha direção.

Sharon se jogou na minha frente, dando uma chave de coxa no soldado, mas que mal surgiu efeito, já que ele a jogou contra

- Bucky... - falei mantendo minhas mãos a frente do corpo me preparando pra liberar os meu poderes.

O homem me olhou confuso, cerrando o punho de metal e voltando a me olhar agora com raiva.

- eu... Não quero ter que fazer isso... - continuei falando e o homem andou lentamente pra mim. - BUCKY! - gritei desviando um golpe dele e rolando pro outro lado da praça. - Bucky se lembra se quem você é!!!
- cala a... Boca! - respondeu me socando, mas consegui desviar.
- me desculpa por isso... - falei e liberei meus poderes de ondas ultrassonicas, Bucky se ajoelhou tapando os ouvidos com as duas mãos, gritando. - Seu nome é James Buchanan Barnes, seus amigos te chamam de Bucky...
- NÃO! - gritou se levantando rápido e me socando forte, me fazendo perder o equilíbrio e cair de joelhos. - Cala... A... Boca... - falou de novo, chutando meu estômago.
- Seu... Nome é James... - respondi parando pra guspir o sangue que havia em minha boca.
- NÃO! - falou me pegando do chão e me jogando contra a parede de concreto. Antes que pudesse me defender, sua mão de vibranium apertou meu pescoço e me levantou no ar, me sufoca do aos poucos.
- seu... Nome... É James... Buchanan... Barnes... - falei com pouco ar, tentando respirar falhamente.- você ... É o melhor amigo de... Steve Rogers... - juntei minhas mãos em seu punho, tentando afasta-lo de mim. O soldado mantia os olhos de raiva aos meus, vendo cada luz se apagar aos poucos.
- eu... Não... Sou... Ele! - gruniu de raiva apertando ainda mais meu pescoço.
- tudo... Bem... Eu sei quem é você... E lá no fundo... Você também... - sentia o ar faltar cada vez mais. - James... Eu te perdôo... Porque esse... Não é... Você... Bucky... Você não... É mal... Você é bom... Se lembre...
- NÃO!
- Tudo... Bem... Eu te... Perdôo... James Buchanan Barnes... Eu... Perdôo você...- finalmente cedi todo meu corpo a escuridão, me entreguei, parei de lutar apenas aceitei o destino.

Bucky
Minha cabeça doeu e as memórias começaram a rondar minha mente, pisquei meus olhos frenéticamente vendo "meu" braço ainda ao redor do pescoço da mulher.
Soltei rapidamente, pegando seu corpo mole e desacordado em meus braços.

- não... Não... Não...- falei olhando seu rosto desacordado. Toquei a pele do seu pescoço, pressionando sua artéria levemente, apenas pra ver se seu coração ainda pulsava. Nada... Nada... Um pulso... Nada... Um pulso... Estava fraco, mas estava batendo.
- Bucky?! - a voz familiar de Steve me chamou, olhei pra trás vendo ele junto ao mesmo homem de antes, acho que seu nome era Sam. - S/n?! - correu até a mulher em meus braços vendo se ela tinha batimentos.
- Steve... - Sam chamou. - temos que sair... Agora...

Steve pegou a mulher de meus braços, andando na frente, Sam me olhou e fez um gesto pra segui-lo.

Andamos até uma casa simples e meio a um bairro familiar, nos escondendo à plena vista.

Steve colocou a mulher no sofá, enquanto Sam ficava de olho em mim.

- eu não sou ele... - respondi olhando a mulher desacordada, me referindo à Sam.
- e só porque diz isso devemos ficar tranquilos?
- Sam...- Steve repreendeu.
- qual é Steve... Ele quase matou a S/n! E você está tranquilo com isso?!
- Sam... Pega leve...

Em meio a discussão, a mulher puxou o ar com força se sentando brutalmente no sofá, chamado nossa atenção.

- S/n!! - Sam gritou se aproximando da mulher igual Steve. Me aproximei meio receoso.
- eu... Tô bem...- falou fraca, em meio a tosse.
- vou pegar água pra você... - Sam falou se levantando.
- eu vou dar uma olhada lá fora... - Steve falou se levantando olhando pra mim.

Me aproximei lentamente, me sentando na mesa de centro do lugar, olhando a mulher com atenção.

- eu... Eu sinto... Sinto muito...- falei sem jeito algum.
- está... Tudo bem. - parou pra tossir um pouco, soltando um pequeno riso. - você não foi a primeiro a tentar me matar... E certamente não será o último... - falou piscando pra mim e me fazendo rir baixo. - é bom ver você de volta James Buchanan Barnes.
- Bucky... Pode me chamar de Bucky...

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