IMAGINES ALEATÓRIOS PARTE I

Bucky Barnes 70

- não toquem em nada... Não sabemos o que são essas coisas. - Steve falou pelo comunicador.
- é a terceira vez que ele fala isso... Aposta quanto que o Sam tentou pegar alguma coisa? - Sn falou olhando para Bucky enquanto eles passavam pelo corredor escuro, sujo e fedido.
- hey! Eu escutei isso! - Sam respondeu pelo comunicador.
- ela está errada? - Bucky perguntou curioso.
- não vou responder.
- não. - Sam e Steve falaram ao mesmo tempo, fazendo todos rirem no comunicador.

A missão era simples, invadir uma base abandonada, que estava mais pra um laboratório de cientista maluco do que qualquer outra coisa.

Os Vingadores haviam se separado em duplas: Steve e Sam cobriam o lado norte da base. Natasha e Clint a parte oeste. Bucky e eu a parte sul. Tony ficou encarregado da parte leste, onde ficava os computadores, que o mesmo se encarregou de hackear e transferir todos os dados pra o complexo, onde poderíamos havaliar os experimentos.

A base estava repleta de coisas completamente assustadoras, nojentas e não-naturais. E quanto mais fundo íamos, mais coisas horríveis encontravámos.

- Bucky... - Sn falou entrando numa sala onde havia diversas gaiolas, cada uma com uma etiqueta com códigos diferentes.

Algumas haviam apenas uma gosma preta, outras vazias com as grades roídas, queimadas ou amassadas.

- que... Porra é essa? - Bucky perguntou olhando numa gaiola, onde havia um animal, completamente deformado, com pernas nascendo em suas costas, seis olhos vermelhos, patas com mais dedos que deveria, nariz vermelho e deformado.
- experimento 7GCL98-15... - respondeu olhando pra etiqueta da gaiola.
- quem faz isso? - Bucky perguntou indignado.
- acha... Que devemos acabar com o sofrimento? - perguntou vendo o animal se arrastar até um pote de ração quase vazio.
- tipo... Matar ele? - Bucky perguntou me olhando, e eu apenas balancei a cabeça, sem tirar os olhos daquela pequena coisa completamente deformada. - acho que sim... Não podemos deixar isso... Sofrer... Mais do que já sofre... - ele continuou e Sn concordou com a cabeça.

Bucky se aproximou da gaiola e o pequeno animal pulou nas grades onde Bucky estava, fazendo o supersoldado pular pra trás de mim rapidamente. O animal então, rugiu alto, com sua boca espumando, suas pequenas patas se esticavam entre as grades, suas unhas afiadas cortando o ar em nossa frente.

- QUE MERDA É ESSA?! - Bucky falou atrás de mim, completamente assustado.
- SERIO BUCKY?! SERIO?! - Sn perguntou indignada com a reação do supersoldado, que uma vez já foi chamado de a maior arma da HYDRA, um monstro que matou centenas de pessoas, completamente apavorado por um bichinho.

Saíram da sala, deixando o animal na gaiola, já que aparentemente, ele sabia se defender perfeitamente.

- sobre o que aconteceu lá dentro...- Bucky começou a falar sem jeito, enquanto ambos de nós andávamos pelo corredor, em direção a próxima porta.
- relaxa, Buckyzinho... Seu segredo está guardado comigo. - respondeu rindo piscando em direção a ele, que sorriu levemente enquanto arrombava a próxima porta.

Com o chute de Bucky, a madeira antiga rapidamente cedeu, caindo ao chão fazendo um grande barulho. A era completamente escura, exceto pelos produtos químicos que brilhavam nas prateleiras. Algo se assustou com o barulho da porta caído, podemos ver um pequeno borrão se movendo da escuridão, Bucky sacou sua arma rapidamente, me puxando pra trás de si enquanto fazia isso.

Aquela coisa dentro da sala pulou nas prateleiras, derrubando diversos produtos no chão, causando uma reação química completamente bizarra no chão. Bolhas de vapores químicos subiram pelo ar, os valores  cegaram ambos por alguns segundos, fazendo seus olhos lacrimejar. Seus narizes ardiam e podia senti os pulmões queimando.