Conto 13° - Coração

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Para maior imersão, escute a playlist acima! :)

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A relação cérebro-coração é a mais confusa

Em meio de tantas variáveis

Me apaixonar por você me deixa afogado em duvidas

Nunca fui dependente de escolhas fáceis

a forma de amor é moldado e tem formas maleáveis 

Assim como o ódio

Que pode ser uma forma de achar conforto

Nos braços de quem te causa medo e desgosto

Assim como na síndrome de Estocolmo.

Quando finalmente pensamos que a distância se torna só um número

Ela se torna apenas um empecilho escrúpulo 

E tenho dito que no jornal do abismo, eu promulgo

A tristeza de eu não ser o que esperavas

E sim de quem precisavas

Que afaga suas lágrimas 

E te concede o calor humano como refúgio

E que te juro no meu prelúdio 

Irei afastar do que te causa repúdio.

Por qual razão meu coração sente a solidão?

Ele age como uma engrenagem enferrujada

Meu cérebro, pensa em ti todo momento

Ele age como o bicarbonato de sódio

Para retirar a ferrugem do meu peito que estava impregnada

Só quero que entenda meu sentimento

Da não-dependência emocional

Mas de querer ser seu porto seguro

De uma maneira não racional

Quero apenas deixar de pensar quando estou contigo

E aproveitar de mãos dadas todo o nosso caminho

Não vou viver mais em auto-castigo

Por isso, decidi seguir em frente

Puxar todo mal para debaixo do tapete

A partir disso, será meu carpe diem

Se der certo, cessarei todo esse vicio

Se der errado, bom... Serão ossos do ofício.

Eu amo e lhe amarei até o seu fim

Ao meu fim

Ao nosso, se houver.

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