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Numa clinica esquisita
Muito reconhecida pela antiga ilha
Ilha regada de frutos raros e ametista
Mas pelas pessoas da cidade nunca vista
reside um estrangeiro doutor ornamentista
Que antes mesmo de ter diploma
Era reconhecido como a criança dentista
Pois arrancava os dentes de adultos com maestria
Na verdade, nunca vi uma criança tão ambiciosa
E com os berros de dor era tão viciada.
Aos 18, decidiu fazer medicina na faculdade
sempre acreditou em uma divindade
que sacrificava órgãos frescos em troca de especialidades
Talvez seja o motivo dessa criança ter uma mente tão determinada
Mas ao mesmo tempo tão perturbada
Voltemos ao que interessa.
O médico que ama seus clientes satisfeitos
Nunca deixa passar nenhum defeito
Porém, o preço que eles pagam saem caros
Seriam espertos em não visitar aquele lugar
E jamais citar o doutor enquanto vagar
Ele sempre curava qualquer anomalia
Qualquer doença
Usando apenas uma seringa
Mas o fato de acordar sem um órgão
é assustador, eu sei.
O doutor cura anomalia por um preço
Longe do papel verde
Ele é ambicioso, quer algo que o contente
Mas ele esconde isso atras de um sorriso atraente
Acordar com a falta de um órgão não é tão ruim
Pois ele substituiria por uma pedra ametista
Essa era a marca de seu trabalho.
As vezes acordar com um olho cor purpura
Fazem a gente enxergar a vida perfeita, como uma pura falcatrua.
Hoje, o doutor estrangeiro volta a trabalhar
Com bolsos cheios de ametistas para distribuir
Alguns órgãos para resguardar
Algumas doenças para exaurir.
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Contos e poemas sóbrios
Nouvelles"Contos e poemas sóbrios" será uma coletânea sobre pequenas e diversas histórias misturando o pessoal à ficção, criando rítmica na leitura, diversão e comparação em outras. Com criaturas e personagens distintos, não se mantendo numa mesma linha te...