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Em alguns versos, penas e tinteiros
Escrevo em rimas
A morte do cordeiro
Por um lobo cruel e sorrateiro
O suave toque da tinta contra o papel
Me traz velhas lembranças por detrás daquele véu
Antes de tocar seu macio rosto
Dar o beijo do verdadeiro amor
E selar o matrimonio aos olhos do nosso senhor
O mesmo que me concedeu tal poder
Para os mesmo que eu, repreender
Esmaecidos debaixo do tinteiro furado
Que mesmo vazando sua cor
Permanecem no mesmo estado
Sem cor, comprometida
Uma aquarela sem vida
Estou próximo de ser pego
Pois meu Deus não me acolheria dos pecadores
Me ofereceu tal privilégio
Para acabar com os sacrilégios
Um pequeno erro
E será a canetada de um civil
Para a execução de um corrompido servil
Que pelo juízo eu seja sentenciado
Mas nunca linchado
Fiz o certo para acabar com os que estavam errados
A tinta criou o lapso temporal onde fui herói
Num mundo repleto por flores girassóis
A pena fez o caminho desses inescrupulosos
Em um castigo doloroso nos espinhos do deserto
Ressecados e pedindo misericórdia
Pelo homem que os fez sofrer através de um caderno
Um poeta que afia sua escrita como navalha
Para degolar os infiéis em silêncio pela mordaça
Esperneiem como querer
Não virá ninguém para lhes socorrer
Apenas será a tinta preta
E vocês esmaecendo sua colorida pele na palheta seca.
A pintura sente inveja
Do poeta que frequenta sua própria igreja
Que seja
A morte destes será em prol de algo maior.
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Contos e poemas sóbrios
Historia Corta"Contos e poemas sóbrios" será uma coletânea sobre pequenas e diversas histórias misturando o pessoal à ficção, criando rítmica na leitura, diversão e comparação em outras. Com criaturas e personagens distintos, não se mantendo numa mesma linha te...