Capítulo 29

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Seis meses se passaram comigo e Katsuki cuidando dos bebês na nossa casa, nesse período deixamos Aiko com Mitsuki, já que estamos fingindo brigar na frente da menina, falamos a loira que preferimos que Aiko fique com ela ao invés de ver brigas falsas, não é bom para ela. Yoko vinha até nossa casa todos os dias para ajudar com os dois, tanto em cuidar quanto amamentar, Menma sempre a acompanhava.. Os primeiros e único que sabe dos bebês é o comandante de Bakugou - para caso ele precise sair do trabalho para cuidar dos dois.

Decidimos colocar o nome da menina de Kimi, enquanto o menino seria Katsuo, por insistência do loiro. Eu e meu lindo e maravilhoso boy estamos planejando como contar a todos sobre os dois, apesar de eu já ter uma ideia do que fazer.

- Bom dia minha linda! - Falei pegando Kimi nos braços. Katsuki estava no outro quarto com Katsuo. - Dormiu bem? - Beijei sua testa.

- Eiji? - Meu esposo apareceu na porta com moreninho nos braços. - Bom dia Kimi. - Beijou a bochecha da loirinha.

- Bom dia Katsuo. - Fiz o mesmo com o menino. Descemos as escadas e encontramos Yon e Yuki deitados perto do sofá. - Bom dia! - Acariciei os dois e Kimi riu dando leves tapinhas nos mesmos.

- O que você quer para comer? - Bakugou me olhou enquanto eu colocava Katsuo no canguru.

- Pode ser waffles. - Fiz o mesmo com Kimi e os bebês se olharam e começaram a rir. - Eu não os entendo. - Murmurei.

- Não precisa entender. - Katsuki sorriu me dando um selinho.

- Como vamos contar ao pessoal sobre essas coisinhas maravilhosas? - Perguntei.

- Hum... Aiko vai vir para cá hoje, quando você voltar da casa de Yoko podemos fingir que estamos brigados, discutimos um pouco e eu saio de casa dizendo que vou dormir na casa da mamãe. Quando eu sair você vai buscar os gêmeos e me manda mensagem quando chegar em casa e estiver tudo pronto. Eu ligo para nossos amigos e parentes e a gente vem pra cá. - Explicou e eu afirmei.

Passamos a manhã brincando com os bebês e os doguinhos. Depois do almoço deixei os gêmeos na casa de Yoko avisando que viria buscá-los depois e voltei para casa me preparando para o que aconteceria. Abri a porta e vi Aiko assistindo TV na sala com Bakugou.

- Cheguei... - Murmurei sentando ao lado dos dois. - Oi princesa. - Beijei a testa da menina.

- Oi pai. - Ela sorriu beijando minha bochecha. Conversamos mais um pouco e o loiro saiu indo até a cozinha.

- Mas que merda Eijiro! Por que você deixou tudo jogado no chão? - Ele apareceu alguns segundos depois.

- Jogado? O quê? - Perguntei sorrindo debochado, treinamos isso mais cedo.

- Eu sabia que você não deveria ter feito aquele bolo, além de queimado sujou toda a cozinha! Será que você não vai parar com isso? Todo dia é uma coisa diferente! Eu não aguento mais! - Bufou me olhando irritado. Se ele não fosse policial seria um bom ator.

- Hum. - Dei de ombros.

- Aiko, pegue suas coisas, vamos voltar para a casa da vovó. - O mais velho disse sem tirar o olho de mim, a menina subiu as escadas correndo e eu suspirei.

- Tô com sono. - Admiti.

- Quando formos embora vá buscar os bebês e se eles estiverem dormindo você pode fazer o mesmo. - Me deu um selinho e se afastou com uma expressão chorosa quando ouvimos passos. - IDIOTA! - Deu um tapa no meu rosto e vi quando lágrimas começaram a cair dos seus olhos. - Você é um... babaca. - Fungou e agarrou a mão da menina que nos olhava confusa, saiu de casa sem nem olhar para mim. Pegou o carro e se afastou.

Depois da TraiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora