𝑆𝑒𝑥𝑡𝑎-𝑓𝑒𝑖𝑟𝑎, 28 𝑑𝑒 𝑛𝑜𝑣𝑒𝑚𝑏𝑟𝑜 𝑑𝑒 2003
Lee estava trabalhando no River.
Fui encontrá-lo, usando aquele vestido de cetim vermelho. Quando me viu, sua expressão foi incrível. Sorri e pisquei para ele ao entrar e segui em frente. Durante toda noite, enquanto eu dançava com pessoas que conhecia, conversava no bar com outras que não via meses, e mesmo depois, quando Claire e Louise aparecera, continuei vendo seu rosto no meio da multidão, junto à pista de dança, me observando.
Por volta de meia-noite, ou seja, vários drinks depois, eu me sentia mais audaciosa. Estava dançando sozinha quando voltei a vê-lo perto da porta, observando ostensivamente a multidão, mas na verdade olhando para mim. Atravessei a pista indo até a entrada; ele não desviou o olhar do meu nem por um momento. Lee então me pegou pela mão e me puxou pelo corredor que conduzia ao bar principal, seus passos ligeiros fazendo-me tropeçar, e eu gritando:
- Lee! Lee? O que...?
Ele abriu uma porta em que estava escrito "Acesso restrito aos funcionários", e de repente a música ficou abafada, pois a porta de incêndio se fechou atrás de nós, e os saltos dos meus sapatos se arrastaram pelo cimento do corredor, até que chegamos a outra porta lateral - um escritório. A única claridade vinha das telas do circuito interno de câmeras, mostrando a pista de dança, a porta, a escada e a entrada dos banheiros.
Ele jogou no chão os papéis da mesa, espalhando folhas para todo lado, depois me ergueu com as duas mãos como se eu fosse uma pluma, sua boca colada à minha, faminta. Levantei minha saia até em cima. Com uma das mãos ele puxou minha calcinha para o lado, rasgando-a e jogando-a no chão, e depois me comeu, com força.
Alguns minutos depois, sem que nenhuma palavra tivesse sido dita, ele ajeitou o paletó e, sem olhar para mim, saiu da sala. Sentada sobre a mesa, as pernas ainda abertas e trêmulas devido à força dele, fiquei olhando para as telas das câmeras até vê-lo reaparecer na porta da boate, olhando para o mundo como se tivesse apenas ido verificar algum tumulto na pista de dança.
Até que ele se virou para a câmera, olhando bem dentro dos meus olhos.
Olhando o escritório em volta, a papelada espalhada no chão, minha calcinha rasgada, jogada no canto, me peguei pensando: Isso é loucura - o que é que eu estou fazendo? O que estou fazendo?
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𝙾 𝚚 𝚟𝚌𝚜 𝚎𝚜𝚝ã𝚘 𝚊𝚌𝚑𝚊𝚗𝚍𝚘?
𝙸𝚛𝚎𝚒 𝚌𝚘𝚖𝚎ç𝚊𝚛 𝚊 𝚌𝚘𝚕𝚘𝚌𝚊𝚛 𝚖𝚎𝚝𝚊 𝚍𝚎 𝚌𝚘𝚖𝚎𝚗𝚝𝚊𝚛𝚒𝚘𝚜 𝚎𝚖 𝚊𝚕𝚐𝚞𝚗𝚜 𝚌𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘𝚜.
𝙰 𝚖𝚎𝚝𝚊 𝚍𝚎𝚜𝚜𝚎 𝚎 𝚍𝚎 30, 𝚜𝚎 𝚙𝚊𝚜𝚜𝚊𝚛 𝚎𝚞 𝚙𝚘𝚜𝚝𝚘 𝚘 𝚙𝚛𝚘𝚡𝚒𝚖𝚘 𝚌𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘.
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No Escuro
Любовные романыCatherine Bailey aproveitou a vida de solteira o bastante para reconhecer um excelente partido quando o encontra: lindo, carismático, espontâneo... Lee parece bom demais para ser verdade. Suas amigas concordam plenamente e, uma a uma, todas se deixa...