-Novo começo

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- Oi, vem sempre aqui gato?- Sim, isso era uma tentativa de flerte, mas qualé mudar assim não é da noite pro dia.- Okay, vamos pra parte mais fácil.

Desço as escadas e está tudo silêncio.

-Pai?- ótimo, ele ainda não chegou.

Começo a organizar a cozinha, enquanto o peixe descongela. Vou preparar uma noite de pai e filha,no mínimo tentar me redimir por todo o sofrimento que ele passou por minha causa esses últimos meses.

Pego o telefone na bancada e disco o número da delegacia.

-Alô, delegacia falando, qual a denúncia?- pergunta um homem que acredito ser algum policial

-Alô, aqui é Isabella Swan, o meu pai se encontra?

-Sim, só um momento por favor.

-Alô, Bella? Tudo bem? Aconteceu algo? Eu já estou indo pra casa-meu pai fala preocupado, mais quem não estaria depois de eu deliberadamente ter ignorado ele durante todos esses meses.

-Pai, se acalma, eu estou ótima, só quero saber se o senhor vem pra casa hoje, tava pensando em assistir um pouco do jogo com o senhor, o peixe está grelhando e tava pensando em comprar umas cerveja, oque acha? Pode chama o Billy também se quiser.-a linha ficou muda por uns 30 segundo- Pai, o senhor tá aí?

-SIM- ele falou (gritou) do outro lado da chamada- Isso é ótimo Bells, ainda vou demorar um pouco mais não se preocupe, chego aí no máximo em uma hora, okay?

-Okay pai, não precisa se apressar tanto, eu vou no mercado ainda-daqui pra frente serei a melhor filha possível, e isso incluí ser carinhosa também, mesmo que ainda exija um pouco de esforço- e toma cuidado na estrada, há muita neve.

-Tudo bem, tome cuidado no caminho para o mercado.

Okay, eu não acredito no que eu vou falar, mas vamos lá.

-Ta bom pai, beijos e..... eu te amo.- e desliguei, ah merda, eu não devia ter falado isso, oque Charlie vai pensar? Que eu vou me matar e falei que amo ele como despedida, mas agora já era.

Termino de preparar o peixe e subo pra pegar a chave da picape e trocar de roupa.

-É, definitivamente, está na hora de renovar o guarda roupa.- Visto uma blusa com mangas, passo perfume e pego a chave da picape.

Estou dirigindo a caminho do mercado, e de vez em quando observo o local onde ficava o som que Emmet havia colocado ali há meses atrás, antes de ele partir, eu não gostava mais de ouvir qualquer tipo de música, a música me lembrava ele. Um nó se forma na minha garganta, mais me recuso a derramar uma lágrima sequer, eu irei superar, e quando eu superar ah Edward Cullen você irá comer na mão do diabo. Eu irei transformar toda essa dor que você me causou em determinação, e aí meu querido vamos ver quem vai sofrer de amor por alguém aqui se é eu ou você.

Estaciono a picape em frente ao supermercado,pego a carteira dentro do porta luvas, desço do carro e adentro o estabelecimento.

-Boa tarde - falo pra moça que aparenta ter uns 30 anos atrás do balcão - onde fica as bebida?

-No segundo corredor.- responde com um sorriso simpático.- Obrigada-respondo com um sorriso sem mostrar os dentes.

Pego quinze garrafinhas de cerveja e coloco no carrinho que peguei após falar com a moça do caixa. Pego também uns petiscos, alguns temperos e pego também uns doce. Passo tudo pelo caixa e pago, e dou um bom sorriso em agradecimento.

Qualé, eu vou virar alguém bem melhor, e com isso conta que vou perde essa vergonha toda vez que alguém fala comigo.

O caminho pra casa foi tranquilo, quando, chego em casa Charlie ainda não chegou, isso significa que ele não acha que vou me suicidar só por que eu falei que o amo, certo? Bom, eu espero que sim.

Coloca as cerveja no congelador, e preparo os petiscos, coloco o peixe, o doce e os petiscos na mesa da sala de estar e subo pra pegar dois cobertores.

Quando tá tudo pronto posso ouvir um barulho de pneu derrapando.

- Oquê você queria Isabella? Tá a maior nevasca lá fora- falo pra mim mesma enquanto rio, mais um pensamento me atinge em cheio- Charlie?

Corro pra porta e quando abro Charlie vem correndo pra dentro de casa enquanto a viatura tava toda mal estacionado em frente de casa.

-Pai?Tudo bem?-me pergunto qual o motivo dele estar com tanta pressa.

- Bella querida, você tá bem? Eu fiquei preocupado- e aí eu me toquei que ele tava tão apressado por achar que eu ia tentar alguma coisa comigo mesma, se arrependimento matasse eu morreria agora, pobre Charlie.

-Eu tô bem pai, mas é melhor estacionar a viatura direito, sabe, você é o xerife não vai pegar bem alguém ver isso né.- falo enquanto solto uma risada pra ver se Charlie se acalma.

-Claro, eu vou fazer isso agora.- eu consigo ver a esperança nos olhos de Charlie quando me ver rindo- Éh, Bells? Ainda tá de pé aquele jogo?-ele pergunta

-Uae, se você continuar enrolando o jogo vai acabar- brinco com ele- então, senhor xerife swan, vai colocar aquele carro na garagem, porque a sua cerveja já tá geladinha, o peixe e os petiscos estão lá na sala, e você precisa de um banho.-Charlie me olha abismado, mais quando percebe que tô falando sério corre pro carro enquanto eu entro pra dentro.

    -Você viu isso, Bells?- meu pai pergunta animado enquanto assistimos o jogo,eu não estava entendendo nada, mais era divertido ver meu pai mudar de humor a cada 5 minutos- Ah eu com certeza vi isso

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-Você viu isso, Bells?- meu pai pergunta animado enquanto assistimos o jogo,eu não estava entendendo nada, mais era divertido ver meu pai mudar de humor a cada 5 minutos- Ah eu com certeza vi isso.- respondo animada também.

E ficamos ali até que quando eu olhei Charlei havia cochilado, eu peguei os pratos levei pra cozinha e lavei, voltei pra busca as garrafa de cerveja que Charlei havia secado, desliguei a TV e cobrir ele melhor, já que ele já estava com o coberto, desligo a luz é subo para o meu quarto.

Tomo um banho rápido, já que nem a água quente do chuveiro ajudava nesse frio. Fui para o meu quarto e chequei o celular e tinha algumas mensagem de Ângela e Jéssica me chamando para as compras em Port Angeles, eu precisava mesmo de novas opções de roupas, eu sabia que elas só me chamaram por educação, já que tinham certeza que eu não iria, mais até parece que vou ficar definhando nesse quarto. Respondo as duas rapidamente falando que vou, e falo que estarei esperando elas em frente daqui de casa.

Solto o celular no criado mudo e respiro fundo antes de finalmente fechar os olhos, em poucos minutos eu apago ansiosa pro dia de amanhã.

1119 palavras

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