Noite chuvosa

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   Acordo no meio da noite e vou beber uma água. Ainda bem que o pai de Paul não está em casa, deve estar dormindo em alguma mesa de bar por aí.

   Volto pra cama e me enrolo sentindo o calor de Paul emanando em baixo do lençol. Paul me abraça forte e enfia a cabeça na curva de meu pescoço, já que eu estava deitada de barriga pra cima isso ficava fácil pro mesmo.

— Paul. — O chamo pra que ele possa acordar e se afastar, mas ele parece estar dormindo pesado, já que nem se mexe. A chuva ainda cai lá fora fazendo a janela estremecer com a água batendo forte.

   Saio dos meus pensamentos quando sinto os lábios de Paul beijando meu ombro e subindo pro meu pescoço. Travo instantaneamente sentindo meu corpo todo esquentar e meu coração bater tão forte que parece que vai sair do peito. Paul começa a dar beijos mais molhados e mordisca o lóbulo da minha orelha.

— Paul. — tento chamar seu nome mais saiu mais como um gemido.

   Sinto a mao de Paul agarrar o meu pescoço com força e seu beijo se intensificar ali na curva do meu pescoço. A mão começa a descer lentamente e roça de leve no bico do meu peito me fazendo estremecer. Paul sobe novamente a mao e encosta no meu peito de novo, e de novo eu solto uma exclamação de prazer.

— Paul. — exclamo novamente sem saber se quero mais ou se quero que ele pare. Oque deu em mim? Eu e Paul somos apenas amigos.

   Paul agora parou de fazer os movimentos leves e agarrou um dos meus seios por cima da camisa com a mão me fazendo arfar. Paul solta meu seio pra logo em seguida pegar apenas o bico do meu mamilo o puxando e o rodando de leve entre os dedos.

— Porra. — Deixo escapar da minha boca e sinto meus olhos revirar.

   Sinto a cabeça de Paul desencostar do travesseiro e sinto minha blusa molhar onde fica o mamilo. Paul estava lambendo meus seios por cima da blusa. Ele estava encharcando minha blusa com a sua língua e do nada ele agarrou o bico do meu seio e o puxou nos dentes.

— Paul. — Grito seu nome e coloco a mao em seu cabelo agradecendo aos céus por a chuva abafar os sons, assim não tem perigo de alguém lá fora me escutar.

   Escuto um grunhido e Paul morde novamente o bico do meu peito o puxando mais forte dessa vez. Meus olhos lacrimejam pela dor, mas não quero que ele pare, isso está muito bom.

   Paul da um impulso do nada e fica sobre mim, ele tira a camisa e a luz que passa pela brecha da janela ilumina uma parte do seu abdomem, e que abdomem, e seu rosto. Vejo que seu maxilar está trincado e seus olhos brilham enquanto me olha com uma expressão séria.

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