Acordando

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Acordo com um barulho alto.

— Mas que porra é essa? - Paul fala acordando com o barulho também.

— Paul, ronda. - Escuto a voz de Sam e Paul bufa.

— Tá tá, já vou. - Paul Fala e Sam para de bater a porta, provavelmente indo embora. - Que saco viu.

    Rio com sua cara de emburrado e começo a levantar. Sinto uma dor desconfortável no meio das pernas enquanto elas tremem um pouco.

— Calma aí fia. - Paul fala se levantando e segurando no meu braço pra me apoiar.

—To bem, só é um pouco desconfortável.

   Paul me olha com uma cara estranha.

—Que é?

— Nada não. — Ele diz e sai do quarto.

   Que estranho, oque será que deu nele?

— Aqui, elas estão meio úmidas, mais é melhor do que você ir com uma roupa minha pra casa.

— Obrigada. — Pego minha roupa da sua mão e o olho. — Você não vai sair?

— Oxe, tá maluca, Bills? — Ele diz rindo. 

— Oque? — Digo sem entender.

— Eu já isso tudo, e já toquei em cada parte do seu corpo. Por que eu tenho que sair? — Paul pergunta ainda rindo.

— Uma coisa é diferente da outra. Agora vira. — Eu falo e o olho querendo parecer brava.

— Okay okay. — Ele vira e vejo seu corpo tremer de leve. 

— Para de rir idiota. — Digo rindo de leve também.

   Termino de vestir minha blusa e visto a calcinha, quando vou vestir a calça percebo Paul me espiando.

— Não olha. — Digo indo em sua direção virando seu corpo de costa pra mim. — Seu pervertido.

— Eu, eu sou o pervertido? — Paul vira e pega meus pulsos com suas mãos. — Que eu saiba você é a única pervertida aqui, ou você não lembra como tava gritando meu nome essa madrugada? Ou como empurrava minha cabeça pra te chupar mais for-

— Já chega. — Digo fechando os olhos e virando o rosto pro lado pra que ele não possa me olhar.

— Ta bom, ta bom. — Paul fala e solta minhas mãos. — Se veste. 

   Paul passa por mim e dá um tapa forte na minha bunda.

— Filho da puta. — Digo passando a mão na bunda sentindo a ardência. 

— Sei que você me ama, Belinha. — Ele diz saindo do quarto.

   Reviro os olhos e visto a calça pegando meu telefone e minha chave.

— Estou indo. — Falo indo em direção a porta.

— Vai comer nada não?

— Não, meu pai com certeza tá me esperando pro café.

— Tendi. Por isso é magra desse jeito, não come.

— Você não tava reclamando mais cedo. — Vou em sua direção e me inclino como se fosse beija-lo mas apenas pego um maçã que estava atrás dele. — Até mais, doguinho.

— Sua atrevida do caralho, vem aqui.

   Corro pra caminhonete e a tranco rindo pensando como fico feliz quando estou com Paul.

  

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