Refúgio

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Ok, uma observação da autora IMPORTANTE para vocês:

Os parágrafos que estão em itálico e negrito representam os pensamentos de Rafaella. É como se a gente estivesse na mente dela, ok?

Vamos de continuação:

- Tô te esperando, Bianca. - informou, saindo do banheiro sem olhar para trás.

A morena finalmente reagiu. Ligou a água novamente para tentar se acalmar um pouco. Ok, a mineira gostava de mandar. Não tinha problema nenhum com aquilo, mas sua dignidade sim. Claro que só teria vantagens ao obedecê-la, mas queria mostrar um pouco de seu potencial também. Foi com esse pensamento que saiu do banheiro e a encontrou sentada na cama, com as costas apoiadas na cabeceira e as pernas esticadas e os tornozelos cruzados.

Bianca se aproximou devagar, seus olhos, mais uma vez, admirando a mulher que estava nua diante de si. Parou ao lado da cama e apoiou as mãos na cabeceira, uma de cada lado da cabeça dela. Passou uma perna pelo quadril de Rafaella e sentou em suas coxas. As mãos da loira imediatamente foram para sua bunda, apertando com vontade e provocando um movimento involuntário de sua pelvis.

- Você demorou. - deixou um tapa estalado na bunda da morena.

- Como eu disse, nem tudo é no seu tempo. - abaixou o rosto para beijá-la de novo.

Dessa vez, Bianca ditou o ritmo do beijo. Prendeu, sugou, mordeu e chupou o lábio inferior da mineira, não necessariamente nessa ordem. Deixou sua língua explorar a boca dela, sem qualquer reserva. Seu corpo respondia, rebolando no colo da mulher, gemendo e arfando quando os seios se tocavam com o movimento nada sutil. Seu sexo roçava no baixo ventre da mineira, espalhando sua excitação por ali.

Rafaella não estava diferente. Sentia seu centro pulsando como nunca, seu coração batia tão rápido que era capaz de sentir a pulsação no ouvido. Lutava contra os próprios instintos, não deixando que a intimidade de Bianca encontrasse a sua, por isso a mão segurando firmemente a bunda dela. A carioca poderia até achar que tinha algum tipo de controle ali, mas estava redondamente enganada. A mineira sabia muito bem conduzir o sexo da forma que quisesse, sem que a pessoa se desse conta. Acontecia até de uma forma bizarramente natural, aquele era um padrão que ela nunca se deu conta. Simplesmente foi a forma que ela encontrou de tornar a transa mais confortável para si.

Sendo assim, deixou que a morena se empolgasse nos movimentos que estimulavam o prazer, enquanto se concentrava nas suas próprias ações até chegar o momento certo de inverter aquela posição. Queria que Bianca tivesse os melhores orgasmos da vida dela e daria tudo de si para conseguir. E bom... Rafaella era muito boa no que fazia.

Já tinha a carioca gemendo novamente, rebolando quase que freneticamente contra seu corpo. Era uma delícia, não tinha como negar, mas não era o que ela queria. Subiu as duas mãos pelas costas de Bianca, aplicando bastante pressão ao passar por suas curvas generosas. Uma se emaranhou nos fios do cabelo preto e comprido e puxou. Ela arqueou as costas e jogou a cabeça para trás enquanto gemia. A outra mão voltou para o quadril, apertando com um pouco de força.

Num movimento brusco, Rafaella a deitou na cama e ficou por cima dela, deixando o rosto a milímetros do seu. As respirações ofegantes se misturavam enquanto os olhos verdes encaravam o castanho. O desejo entre elas parecia não ter fim. Bianca havia gozado há pouco tempo, mas continuava com um tesão que nunca tinha sentido.

- De quatro. - puxou o lábio inferior dela com os dentes.

A loira se afastou e observou a mulher se posicionar, escorregando os cotovelos e os joelhos pelo colchão enquanto afastava uma perna da outra. Assistiu ao pequeno show que a carioca produzia ali enquanto empinava, ainda mais, a bunda e abria as pernas, exibindo a boceta lubrificada, rebolando e fazendo que suas nádegas colidissem uma contra a outra. Bianca era a visão mais prazerosa que ela já havia colocado olhos, ainda mais naquela posição, que era a sua favorita.

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