Saindo do beco, o homem da máscara de caveira limpava o sangue de sua espada com um pano. Se afastando sem muita pressa de seu adversário caído, ele não se preocupa com mais companhia; mesmo ouvindo o rádio do “herói” com alguém preocupado do outro lado, ele já estaria longe quando a cavalaria chegasse. Mas no fim das contas, o suposto herói reprovara, havia sido testado, e eliminado. Ele não havia completado seu treinamento, não podia se chamar de herói.
Sentados de frente um para o outro no túnel que levava para o ginásio estavam Tandy e Tyrone. Tendo acabado de lutar e tendo sua próxima luta em pouco tempo, o garoto decidiu que seria melhor aguardar ali mesmo depois de tomar um pouco de água de um dos bebedouros. Como de costume, Tandy fora a seu encontro para lhe ajudar a se preparar para sua próxima luta, o que consistia em lhe dar um de seus fragmentos de luz para que o garoto, literalmente, o comesse.
—... – Tyrone morde um pedaço do fragmento de luz; aquilo era algo que ele nunca conseguira se acostumar; ele sente estar mordendo algo sólido, mas ele logo se desfaz e uma sensação de preenchimento o invade, era e sempre será um momento esquisito
— ... – Tandy nada diz, apenas observava Tyrone. Os dois eram amigos há tanto tempo que não precisavam necessariamente conversar para se manterem confortáveis; eles simplesmente gostavam de ficar junto um do outro, nada mais nada menos
— Você está deixando o seu cabelo comprido... – Tyrone diz ao terminar de consumir a adaga de luz – combina com você...
— Sério que é isso que você quer conversar agora? – a garota pergunta desacreditada e de forma divertida, só Tyrone para, naquele momento, comentar sobre o cabelo dela
—... – o garoto simplesmente dá de ombros – do que você quer conversar? Devemos ter uns dez minutos antes da luta... – ele diz olhando para fora, onde era possível ver parcialmente uma das grandes telas, com a imagem dele e de Reyes, um do lado do outro, sinalizando a futura disputa
— Você acredita o quão longe chegamos? – ela pergunta também olhando para fora
— No festival ou na M.A no geral? – pergunta Tyrone
— Os dois... – ela diz soltando um suspiro sonhadora – quem diria, o gaguinho de Boston... – ela começa...
— A bailaria de Cleveland... – o garoto continua, sorrindo ao se lembrar das palavras
—... o mestre do espaço... – ela diz o encarando nos olhos
—...a precursora da luz... – ele também a encara
— Juntos contra o mundo! – eles dizem em uníssono; não importava onde estavam ou o que faziam, eles eram uma equipe e sempre seriam
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My Marvel Academia
AcciónEm um mundo onde 80% da população possui algum poder sobre-humano, ou "dons", conhecidos como individualidades, o garoto Peter Parker teve a infelicidade de nascer sem nenhum. Nesse mundo fictício, desde o primeiro caso constatado de um recém nascid...