Baby On Board - Hange Zöe x Fem!reader

Capítulo V: Posso ser puta?

ATUALMENTE (2020).

─ Não acredito que essa bruxa tá destratando a Nia! ─ S/N exclamou indignada.

Era uma bela manhã de domingo ensolarada, e como todo bom domingo, nada melhor do quê ficar em casa de bobeira assistindo reality shows aleatórios como Dance Moms. Era está a programação do dia sua e de Hange.

─ Por que a Maddie vai ficar com um solo pela milésima vez?! ─ Hange questionou, assistindo a reprise do programa que passava na televisão. ─ Parece que só existe essa garota nesse estúdio de dança.

─ Pff! Se eu fosse uma dessas mães já teria descascado a Abby na porrada. ─ A grávida murmurou, se remexendo quieta no sofá.

Com recém sete meses completados, parecia que Moonbyul/Ayumi estava treinando para ser aspirante a jogadora de futebol ou boxeadora o que fazia sua mãe S/N ter noites inquietas de sono e sentir chutes aleatórios durante o dia.

─ Mô... ─ Você chamou a mais velha que parecia estar atenta assistindo ao programa enquanto re-pintava os esmaltes nas unhas. Era tão bonitinho como cada unha dela possuía uma cor diferente, era um lindo arco-íris. Infantil, mas fofo.

─ Sim, querida?

─ Pega mais sorvete pra mim, por favorzinho. ─ A grávida pediu manhosa, estendendo sua tacinha que agora estava vazia.

─ Claro, amor. Já volto. ─ Falou, dando um selinho rápido na esposa e indo até a cozinha em busca do sorvete.

Enquanto esperava Hange retornar com o seu sorvete, você decidiu procurar qualquer outro programa que fosse interessante para assistir. Talvez um reality sobre gente pelada no meio do mato fosse algo bom pra se assistir.

─ Meu pai... Imagina ter que ficar pelada ao redor de um monte de câmeras... ─ Você murmurou, pensando alto. ─ Pelo menos ganha dinheiro pra isso, né.

Após alguns minutos, você pôde escutar a campanhia tocando e a contragosto e murmúrios você se levantou para ver quem era.

"Se for alguém querendo espalhar a palavra juro que mando pro inferno. Você pensou.

─ Bom dia, S/N. ─ Levi lhe cumprimentou educadamente. ─ Cumprimentem a tia de vocês. ─ O homem falou com as duas crianças que estavam escondidos atrás de suas pernas.

─ Bom dia, tia! ─ Gabi e Falco falaram em uníssono.

─ Bom dia, crianças! ─ Você os cumprimentou de volta. ─ A cada dia que passa vocês ficam maiores, não vai faltar muito pra ultrapassar seu pai. ─ Falou, fazendo Levi revirar os olhos e as crianças rirem.

Gabi e Falco são filhos adotivos de Levi e Erwin. Já fazia 2 anos que as crianças de 7 anos fazia parte da família Ackerman-Smith. Você achava que nunca tinha visto Levi tão feliz como no dia que o pedido de adoção foi aceito.

─ Então S/N, tem como você e a quatro olhos cuidar deles hoje, por favor? ─ Levi pediu, apesar de não querer atrapalhar a grávida precisava que ela quebrasse esse galho urgentemente. ─ Chegou uma emergência enorme no hospital e precisam de mim, além de que o Erwin está preso no escritório e a babá deles está doente.

─ Claro, Levi. Irei cuidar muito bem do seus pirralhos. ─ Você falou, afagando os cabelos das crianças que estavam abraçadas a você.

─ Muito obrigado mesmo. ─ O Ackerman falou sincero. ─ E não se esqueçam de se comportarem viu!

─ Pode deixar, pai! ─ Gabi falou, fazendo um joinha.

─ Tchauzinho pai! ─ Falco se despediu do mais velho que já ia sumindo pelo corredor.