CAPÍTULO XII: Na Sala de Espera.

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─ Eu nunca, NUNCA, mais vou engravidar! Nunca mais! ─ S/N exclamou, hiperventilando. Sentindo as contrações vindo cada vez com mais força. ─ Cadê a porra dessa médica que não aparece?!

Já fazia alguns minutos que o casal, acompanhado da trupe de amigos que estavam presentes no jantar, chegaram ao hospital. O caminho até ele foi bem... conturbado, já que Hange não era uma das melhores motoristas e isso só piorava quando sua esposa estava sentada ao seu lado gritando de dor.

Talvez após o nascimento da pequena Ayumi, a cientista teria que pagar algumas multas de trânsito.

─ Respire fundo, meu amor. ─ Hange pediu, tentado soar o mais tranquila possível, se agachando já que a grávida estava sentada em uma das cadeiras de rodas disponibilizadas pelo hospital. ─ Logo logo a doutora aparece e umas poucas horas teremos a nossa filhinhas em nossos braços. ─ Falou, acariciando o rosto da esposa.

─ Isso dói pra caralho, Hans! ─ Resmungou, se contorcendo logo em seguida.

─ Ô pai, a titia S/N vai morrer? ─ Gabi perguntou curiosa, atraindo os olhares dos adultos presentes e principalmente da grávida que já estava extremamente assustada com aquela experiência.

─ Por que está perguntando isso, Gabi?! ─ Levi perguntou a filha que estava sentada ao seu lado.

─ Porque parece que a tia S/N tá morrendo nessa cadeira. ─ Falou simples, dando de ombros.

─ Aí Hans eu não quero morrer não! ─ A grávida exclamou, começando a chorar. Já bastava aquela dor insuportável, agora tinha o pensamento de entrar naquela sala de parto e não acordar mais.

─ Mas amor, você não vai morrer! ─ A cientista falou tentando acalmar a situação.

─ Me p-prometa Hange que se eu morrer você nunca, NUNCA, vai colocar uma puta qualquer dentro de casa pra cuidar da nossa filha! ─ A grávida falou firme, segurando a mão da mais velha.

─ Mas S/N você não vai morrer!

─ Me prometa, Hange! ─ A grávida exclamou um pouco mais alto.

─ Eu prometo! Tá feliz agora?!

─ Muito...MERDA! ─ Jogou a cabeça para trás, sentindo mais uma das malditas contrações. ─ ESSA MULHER TÁ FABRICANDO A SALA OU O QUE?!

─ Ei crianças, que tão virem com o tio comprar uns doces? Tem uma máquina logo ali. ─ Eren chamou por Gabi e Falco que o seguiram eufóricos. Erwin agradeceu, já que viu que aquilo já não era um ambiente muito agradável para crianças.

As crianças já tinham aprendido 10 xingamentos diferentes em uma só noite.

─ Olá! Sinto muito pela demora. ─ A doutora Nobara apareceu na sala de espera com o seu jaleco branco impecável e um estetoscópio azul marinho em volta do pescoço. ─ Já podemos ir para sala de parto. Está tudo pronto para essa mocinha nascer.

─ Até que enfim, né minha filha. ─ S/N resmungou, agradecendo a tudo que era mais sagrado por aquela mulher ter aparecido logo. ─ Juro que sinto que vou explodir a qualquer segundinho.

─ Fique calma, Senhora S/N. Tenho certeza que a senhora não irá explodir. ─ A mulher falou risonha.

Eu vou dá um murro nessa sonsa se ela me pedir pra ficar calma mais uma vez. ─ S/N sussurrou para sua esposa que estava agachada ao seu lado.

─ Bom, duas pessoas que de preferência sejam da família poderá assistir ao parto como segue o protocolo. Uma será a mãe e a outra... ─ Buscou com os olhos esperando ver qual seria a outra pessoa.

─ Não vai ser mais ninguém! ─ A grávida falou. ─ Não quero que ninguém me veja com as pernas abertas em cima de uma maca!

─ Hum...certo. Me sigam, por favor.

Assim, ambas seguiram a doutora até a sala onde ocorria o parto, sendo S/N empurrada na cadeira de rodas por Hange que tremia dos pés a cabeça.

Em pouquíssimo tempo, a pequena Ayumi estaria no mundo.

─ Não acredito! A S/N já entrou na sala de parto?! ─ Reiner perguntou ofegante. Tinha corrido metade do caminho até o hospital já que o seu carro tinha parado no meu da estrada do nada.

─ Já sim, Reiner. Tadinha da S/A, estava tão nervosa. ─ Sasha falou, entregando um copo de água para o amigo que tinha se sentando em uma cadeiras da recepção.

─ Eu não acredito! Nem pude ver ela antes! ─ Reiner lamentou. ─ E se ela morrer, Sasha? A última coisa que eu disse a ela foi "Perdeu as pregas, foi?".

─ Céus Reiner, não diga essas coisas!

─ É tio Reiner! Não fale essas coisas não. ─ Gabi reprendeu o mais velho, as duas crianças haviam voltado com o Eren com as mãos repletas de doce.

─ Eren! Não era para entupir os meus filhos de açúcar! ─ Levi repreendeu o cabeludo.

─ Eles são crianças, Levi...relaxe... ─ Eren falou, não se importando muito com a bronca do mais velho.

Aquela noite com certeza seria beeem longa..

♡˖♡˖♡˖

att pra vocês me perdoarem pela troll no cap passado ksksks

foi bem pequeno mais a próxima não será tanta viu

beijinhos, Theo

Baby On Board - Hange Zöe x Fem!readerOnde histórias criam vida. Descubra agora