Edward // Ed P.O.V'S
Eu tinha acabado de voltar do curso quando decidi mandar aquela mensagem. Já tinha se passado dois anos, mas eu não a esqueci, a saudade apertava em meu peito. Eu era seu melhor amigo, e era completamente apaixonado por ela, mas sabia que ela não sentia o mesmo por mim.
Anna P.O.V'S
- Não acredito nisso! - foi o que eu disse após ler a mensagem. - Ele ainda se lembra de mim? - completei a frase.
Não era possível. Por que? Por que me mandar aquela mensagem logo agora, quando estou perto de voltar, nem que seja por três dias? Eu não respondi, não queria que soubesse que eu tinha lido aquilo. Fiquei espantanda com a mensagem. E o Luke? Ele também se lembrava de mim? Por que não me esqueceu? Por que voltar com isso agora? Eu fiquei pensando sobre isso.
- NÃO! -eu disse a mim mesma. - Eu tenho que esquecer, não posso me abalar por causa de uma simples mensagem.
Resolvi tentar esquecer o assunto, mas foi difícil. Resolvi então ligar para minha mãe para falar sobre o natal:
- Oi mãe, tudo bem? - eu disse enquanto observava a janela do meu quarto.
- Oi querida, que bom que ligou. Eu estou bem, e você? - ela disse com a voz calma.
- Estou bem. - respondi. - Er, eu liguei para saber sobre o natal... - falei meio tímida.
- Ah sim, você virá passar o natal esse ano conosco, né? - ela disse empolgada.
- Sim, - eu ri. - acho que irei comprar as passagens hoje - terminei a frase.
- Compra com seu dinheiro que quando você chegar, eu te dou mais. Você virá que dia? - ela disse mais empolgada ainda.
- Acho que dia 23, pela manhã. - eu disse isso e então me despedi dela.
Eu ainda pensava sobre a mensagem, mas queria esquecer, então decidi dar uma volta e aproveitar para comprar as passagens. Fui ate a suíte e tomei um breve banho, vesti minhas roupas, me agasalhando bem, escovei meus dentes e arrumei meus cabelos ruivos, de tamanho médio. Passei um pouco de rímel e um gloss vermelho nos lábios.
Saí de casa era umas 12:30, e eu não tinha almoçado em casa, então teria que almoçar fora. Peguei um ônibus que passava bem no centro da cidade e em cerca de 20 minutos eu já estava andando pelas ruas de Miami observando os melhores Outlets do mundo. Andei mais um pouco pela cidade, e então bateu a fome. Eu fui ao restaurante mais próximo, que no caso era um restaurante japonês e fiz uma refeição simples, sentando-me em uma mesinha de frente para a janela. Eu comia tranquilamente, e então o garçon me trouxe a conta: "TRINTA DÓLARES, PUTA QUE PARIU" eu pensei, pois a conta veio um absurdo de cara (pelo menos eu achava isso). Saí do restaurante inconformada com o preço que paguei pela refeição e andei mais um pouco ate o aeroporto, eu precisava comprar as passagens logo por que faltava apenas 9 dias para o natal. Entrei no aeroporto e vi vários gringos, um de cada jeito, aposto que todos eram ricos ou pessoas importantes. Me encaminhei a primeira plataforma e comecei a falar com a atendente:
- Uma passagem dr ida e volta à Toronto, por favor - eu falei, tentando parecer simpática.
- Pra quando, senhorita? - ela perguntou.
- Data de ida em 23 de dezembro e volta 26 de dezembro - eu disse explicando.
- São 90 dólares.
- E quais os horários dos vôos? - eu perguntei.
- Tem de 7:30, 12:30, 17:00 e 22:00 - ela disse, olhando em seu computador.
- Pode ser o vôo de 7:30 - eu disse suavemente, e então eu paguei os 90 dólares e já queria voltar para casa, fiquei tempo demais na rua.
Eu saía do aeroporto e de repente, observei uma televisão que estava posicionada no alto para as pessoas poderem ver. Na TV passava um noticiário falando sobre uma forte chuva que atingiu o Canadá, e justamente em Toronto. Esse destino realmente faz de tudo para me aproximar dessa maldita cidade, usa até mesmo um noticiário, pff.
Eu saí do aeroporto e peguei um táxi, chegando em casa em meia hora. Minha madrinha ainda não tinha chegado, e como sempre, eu estava sozinha naquela casa.
UMA SEMANA DEPOIS...
A semana passou passou rápida, e já estava chegando o dia de viajar, que no caso era amanhã. Eu tentei convencer Eleonor a ir comigo de todas as formas, mas ela disse que preferia passar em casa, então por precaução eu contratrei uma enfermeira particular para ficar com ela enquanto eu estava fora. Eu estava no meu quarto, ouvindo música no celular, e não pude controlar a vontade de olhar novamente aquela mensagem. Eu lia ela todos os dias, e sentia algo estranho dentro de mim, mas eu não sabia explicar. Decidi arrumar minha mala, colocando muito agasalho, pois lá estaria mais frio do que aqui, e completei com apenas o necessário. Eu resolvi dormir, já que estava com sono, e diferente dos outros dias, eu dormi rapidamente. Passaram-se as horas e então eu acordei 5:00 da manhã, muito cedo, eu sei. Eu levantei sonolenta, tomei uma ducha rápida em outro banheiro e troquei de roupa. Arrumei meu cabelo e desci, e vi que minha madrinha estava preparando o café da manha.
- Bom dia - eu disse bocejando.
- Bom dia Anna, dormiu bem? - ela perguntou enquanto preparava umas torradas.
- Até que sim - eu disse. - Não me diga que acordou cedo só para preparar o café pra mim? - eu perguntei espantada.
- E se eu disser que sim? - ela disse rindo e eu apenas sorri. Ela era uma pessoa maravilhosa.
Após terminar de prepara a refeição, nós comemos com calma enquanto falávamos de algo divertido. Eu acabei de comer e então escovei meus dentes, peguei meu celular e uma certa quantia de dinheiro e me despedi dela. Chamei um táxi e então eu cheguei ao aeroporto por volta de 6:50. Eu sentei em uma cadeira onde outros passageiros estavam sentados e esperei dar a hora do meu vôo. Era umas 7:10 quando eles começaram a pegar as passagens dos passageiros, e então eu passei pelo detector de metais e entrei no avião e as 7:30, eu estava dando um "até logo" a Miami.
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Hello pessoas jaksjjsk como vocês estão? Espero que estejam gostando da fic e não deixem de deixar seus comentário, seja ele um elogio ou uma critica! Então, até a próxima hihi :3
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Starting Point
Teen Fiction"Tudo na vida tem um começo, meio e fim, e com ela não era diferente. Não importa o que ela fazia para tentar recomeçar uma nova história, ela sempre voltaria ao ponto inicial."