Edward // Ed P.O.V'S
Quando a vi pela janela meu coração queria pular pra fora da boca. Eu gelei, tremi, e em seguida, eu sorri pra ela. Ah, aqueles lindos cabelos ruivos, que já estavam maiores e levemente ondulados me deixava louco. Sua boca rosada, seu rosto num formato exato era uma combinação perfeita com seus olhos escuros. Ela era uma ruiva com olhos profundamente castanho escuro, e isso era seu diferencial. Ela ficou me encarando pela janela, e a vontade que eu tive era pular dali mesmo e lhe arrancar um beijo. Então, de repente eu a vi sair da janela, e decidi correr até sua casa. Eu tive medo de não vê-la mais, então coloquei uma roupa, me agasalhando e calcei os sapatos. Eu saí de casa e caminhei rapidamente à casa ao lado. Eu bati na porta três vezes, e nada. A demora me deixava ancioso, e quando eu ia bater novamente, eis que surge ela, abrindo a porta rapidamente e então nossos olhares se colidiram e eu senti explosões dentro de meu corpo. Aquilo realmente era amor.
Anna P.O.V'S
Eu parei. Quando abri a porta e vi ele, não tive reação. Ele me cumprimentou e então partiu pra cima de mim, e eu fiquei imóvel. Ele me abraçou suavemente, e apesar de estar muito frio, eu senti o calor do seu corpo. Ficamos abraçados por um bom tempo, até eu tomar a iniciativa de separar nossos corporal e o acarar, olho a olho. Ele me fitava, com um certo brilho no olhar que eu já tinha visto antes. Ele se aproximou bem perto do meu rosto, e virou- se um pouco, e sussurrou ao pé do meu ouvido:
- Você não faz ideia do quanto eu senti sua falta - eu ouvi sua voz levemente rouca e meus pelos da nuca se arrepiaram, e então ele voltou a encarar meu rosto e me deu um beijo no canto da boca.
- Também senti muito a sua falta - eu disse, retribuindo com outro beijo, porém na bochecha.
- O que a fez voltar? - ele perguntou enquanto retirava suas luvas.
- Vim passar o natal com vocês - eu disse, convidando-o para entrar.
- Fico feliz por estar aqui - ele disse sorrindo e observando a casa. - Você se lembra da sua festa de 16, a dois anos atrás? - ele perguntou me encarando.
- Como eu pude esquecer? - eu disse e abaixei a cabeça, e senti meu rosto queimar de vergonha. Ele se referiu ao meu aniversário por causa do que aconteceu naquela noite.
- Ei, não precisa ficar com vergonha, relaxa - ele disse rindo de mim, e um sorriso bobo brotou em meu rosto.
- Eu não estou com vergonha - eu disse acanhada.
- Ah não é? - ele disse em tom sarcástico e dessa vez de braços cruzados - Anna,eu te conheço muito bem e, se não me engano, acho que eu sei o por que dessa vergonha.
Eu senti novamente meu rosto queimar, e aposto que ele estava bem vermelho. Ed chegou perto de mim novamente e levantou levemente minha cabeça, e novamente nossos olhares se encontraram.
- Você sabe muito bem do que estou falando, - ele disse me olhando, parecendo seguro. - O seu quarto foi testemunha... - ele finalizou rindo, e então eu senti minhas pernas bambas por conta da vergonha, e ele sabia muito bem como me intimidar.
- Eu estava frágil, Ed. Apenas me deixei levar por um momento inusitado - eu disse tentanto transparecer seriedade.
- Ok, ok, de novo essa história. Vou fingir que acredito Anna. - ele disse revirando os olhos.
Sentamos no sofá e começamos a conversar sobre os dois anos que passei em Miami. Rimos muito de algumas situações da qual lembravamos, e então ele falou sobre Sindy.
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Starting Point
Teen Fiction"Tudo na vida tem um começo, meio e fim, e com ela não era diferente. Não importa o que ela fazia para tentar recomeçar uma nova história, ela sempre voltaria ao ponto inicial."