*Robin onn*Desde a noite passada, Theo estava
super estranho comigo, ele mal me respondia, e parecia estar distante.
Eu não sei o que aquela flecha fez com meu pequeno príncipe, mas desde que atingido, ele não foi mais o mesmo!
Encostado na porta do quarto, eu o observo em sua cama com fones de ouvido e mexendo no celular, ouvindo música, creio eu.
Sinto uma mão tocar meu ombro, era forte e transmitia uma boa energia de acolhimento.
Era Helena, com uma aparência de quem está claramente preocupada com algo.Helena: Vocês não conversaram desde tudo aquilo que você nos contou? - Sussura.
Robin: Não, ele não me dá nem chance de iniciar uma conversa! - Respondo com lágrimas nos olhos.
Helena: Bom, eu vou ir terminar o café, tudo bem?
Robin: Claro, até logo!
Helena: Vê se não demora! Nós, teremos visita da sua tia e do Ander hoje! Eles acabaram de avisar pelo telefone.
Eu sorrio para ela, para que enfim a mesma saia andando em direção a escada.
Em uma tentativa arriscada de quebrar o gelo, me aproximo de Theo lentamente.
Ele me olha de canto, suspira e tira um de seus fones.Theo: O que foi? - Pergunta seco.
Robin: Anjo, você não...
Não consigo nem terminar de falar, pois ele tira seu outro fone, bate o celular na cama e chega perto de mim.
Consigo sentir o hálito doce dele quando o mesmo diz:Theo: Eu não sei quem você é, tá legal? E para de me chamar de anjo, amor ou de qualquer outro desses nomes idiotas!
Eu fico sem reação, eu nunca havia ouvido ele falar comigo daquele jeito. E de certa forma, acabei me machucando bastante com aquilo.
Theo: Agora, se me dá licença, eu tenho mais o que fazer!
Theo se levanta da cama, calça seu chinelo laranja, e antes de seguir andando até a porta, me olha de cima abaixo e revira os olhos.
Estou ficando sem idéias do que fazer!* Theo onn *
Eu não faço idéia de onde aquele garoto saiu, não sei quem ele é e nem por que insiste em dizer que é meu namorado.
Vou falar com meus pais sobre isso, não é possível que eles vão aceitar um estranho em casa.
Caminho até a cozinha, aonde minha mãe está tomando seu café, e papai seu chá de hortelã matinal.Theo: Bom dia! - Sorrio e arqueio uma sobrancelha.
Minha mãe encara meu pai enquanto assopra sua xícara quente.
Theo: Que silêncio!
Puxo uma cadeira e me sento, estico a mão, pego um pão, e sinto uma raiva sem sentido de repente, talvez por que meus pais não falaram nada desde que cheguei ontem a noite da festa.
Theo: AHHH! - Rasgo o pão no meio violentamente, e o jogo na mesa.
Fico em pé furioso, e começo e esbravejar com eles.
Theo: Qual é a de vocês? Me ignoram, deixam um estranho morar aqui em casa, eu não tô entendendo!
Helena: Filho, ele não é um estranho, é seu namorado! - Explica calmamente.
Debruço na mesa, atingindo a altura da minha mãe que está sentada, e a respondo pausadamente e da forma mais clara possível.
Theo: Ele não é meu namorado! Eu não o conheço! E ESSE GAROTO NÃO DEVERIA MORAR AQUI EM CASA, DORMIR NO MEU QUARTO! ELE TEM QUE VOLTAR PARA O INFERNO DE ONDE ELE SAIU! - Grito!
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CÉU E MAR
عشوائيEste livro nos conta a história de Theo, um garoto diferente de todos os outros em diversos aspectos. Sua vida era monótona e pacata, como a de um jovem qualquer que se isola no quarto com seu par de fones de ouvido. Até que, ao completar seu 1...