Enfim, 18

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*Theo onn*

    Já haviam se passado alguns dias desde o confronto na praia de Oysterland.
    Os jornais e toda a internet estavam focando no assunto do momento, que no caso, eram os seres sobrenaturais recentemente descobertos!
    Eu não vou a escola faz um bom tempo, tenho realizado todas as atividades remotamente, em casa e no conforto da minha cama, pois tenho medo de como todos irão me olhar.
     O ano estava acabando, faltavam apenas cinco dias para a chegada da formatura.
    Mas eu não tenho certeza de que passei, então, talvez eu reprove.

Robin: Amor, você não vem? - Diz com um sorriso estranho em seus lábios.

Theo: Uh... Okay!

    Me levanto da cama, largando meu novo celular de lado, caminho até a porta do quarto, aonde Robin estava escorado.
    Ele me dá um beijo na bochecha, segura em minha mão, e me guia escadaria a baixo.

Theo: Você está meio... Aéreo!

Robin: Estou? - Ele segura o riso.

    Aquilo estava muito estranho, o que ele está tramando?
   Não demora muito para que eu descubra, pois, ao chegar na cozinha de casa, vejo meus pais e Abby em frente a mesa, com um lindo bolo em cima dela!

Abby: Feliz aniversário!!!

    Minha mãe sorria largamente, e meu pai segurava o choro de emoção.

Theo: Ah gente... Não precisava... - Sorrio.

Abby: Claro que precisava! Deixa de ser idiota, menino!

Theo: Nossa... Grossa!

   Todos rimos logo em seguida.
   Minha melhor amiga vem até mim, carregando uma caixinha branca em suas mãos.

Abby: Pode abrir!

    Eu faço o que ela pede, e dou de cara com três lindos anéis! Cada um com uma letra, que eram um "B", outro "B" e um "F"

Theo: Ahhh! É um conjunto de melhores amigos!

   Coloco meu anel em meu dedo anelar, em seguida eu o observo um pouquinho, para que enfim, Abby e Theo coloquem os deles.

Robin: Isso é tão fofinho!

Abby: Eu amo vocês!

    Ela nos abraça com força, e depois dá um beijinho estalado em nossas bochechas.

Helena: Filho... Agora, nós também te daremos um presente!

    Meu pai se aproxima de mim, colocando uma mão em seu bolso esquerdo da calça.
    Ele tira uma chave dali e me dá.

Theo: O que é isso?

Jorge: Um carro...

Theo: SÉRIO?

Jorge: Não!

    Ele ri baixinho, e eu reviro os olhos.

Helena: É a chave da floricultura, Theo!

Jorge: Sim, e agora, ela te pertence! Afinal, você é um adulto a partir de hoje!

Theo: Ah... Eu não vou conseguir me conter...

    Estava muito emocionado com aquilo tudo!
    Começo a chorar, até que meus pais também me abraçam, enquanto passam as mãos em meu cabelo.
  
Robin: Theo?

    Meus pais me abraçarem era tudo um plano, para que quando eu me virasse para Robin, ele estivesse com um hipopótamo de pelúcia em suas mãos.

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