Da Terra Até O Inferno

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   *Robin onn*

     Era uma manhã quente, os pássaros cantavam e os carros passavam correndo pelas ruas.
     Theo e eu andávamos calmamente até a nossa floricultura, de mãos dadas, sentindo a brisa do vento em nossos rostos.
    Alguns minutos depois, chegamos até lá.
    Era um espaço bem grande, com teto branco onde se penetravam os raios solares.
    Extensas bancadas de plantas e arranjos de vasos pintavam todo o ambiente de verde.
    O ar lá dentro era puro, e o solo úmido.

Robin: Gostei daqui! - Digo enquanto estralo meus dedos.

Theo: Eu vinha muito aqui quando era criança...

Robin: E como é estar de volta?

Theo: Bom! Eu sempre gostei desse lugar! - Sorri.

    Caminho em linha reta, olhando as inúmeras plantas ali presentes.
    Porém, sou interrompido por um ronco vindo da minha  barriga.

Theo: Isso tudo é fome?

Robin: Uh... Eu esqueci de comer algo pra sair de casa... - Digo coçando a nuca.

Theo: Vem, vou fazer chocolate quente pra nós!

    Ele pega em minha mão e me guia até uma portinha nos fundos, que dá em uma pequena cozinha.
     O mesmo começa a preparar o doce em uma panela.
     Até que ele fique pronto, eu me escoro na pia, observando tudo.
     Até que finalmente, Theo me dá uma xícara bem cheia.

Theo: Cuidado, está quente!

    Assopro bem, antes de começar a tomar aquilo.
    

Robin: Hummm... Ficou bom!

Theo: Obrigado. - Sorri sem jeito.

     Como eu estava com mais fome, acabo tomando tudo bem antes de Theo terminar também.
     Coloco a xícara vazia sobre a pia, e quando me viro, vejo meu namorado apoiado em um balcão lá fora.
      Caminho até ele devagar.

Robin: Você está bem?

Theo: Sim...

Robin: Certeza?

Theo: É que, olhando tudo isso, e lembrando das coisas que aconteceram... É tudo muito louco, sabe?

Robin: Sei sim...

Theo: Mas, com você, também é tudo muito bom!

     Meu garotinho toma mais um gole de seu chocolate quente, e me olha fixamente.
     Voltamos a conversar um pouco mais, antes de decidirmos abrir a porta de entrada da floricultura.

     Voltamos a conversar um pouco mais, antes de decidirmos abrir a porta de entrada da floricultura

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      *Mais tarde nesse mesmo dia*

    Theo onn

    Tínhamos vendido bem hoje, quase todo nosso estoque de sementes foi levado, sem contar as diversas mudas já encomendadas que alguns jardineiros vieram buscar na parte da tarde.
    Faltava cerca de uma hora para o céu escurecer.
    Robin estava me ajudando a varrer onde havia caído terra, e passar um pano nos locais necessários.
    Caminho até a porta principal, e a tranco.
    Mas, quando me viro de costas para a mesma, na intenção de seguir andando, ouço uma batida.

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