~The Explosion~ Levi Ackerman & Isabell Gomez {Criação Original}

🩸.08.🩸 O sangramento

⚠️ ATENÇÃO: Esse episódio pode ter alguns gatilhos, fobias e outras coisas relacionadas a sangue e vários ferimentos. Se você tem alguma coisa com isso, pule esse capítulo!!
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Isabell

Na manhã seguinte...

Minha rotina diária é baseada em, acordar 6 da manhã, - quando não há plantão - tomar um café bem reforçado ao lado da minha mãe e aproveitar os poucos minutos. Me arrumo e dirigo até o hospital. Chegando ao destino, sigo direto para o vestiário retirando minhas vestimentas atuais e colocando um conjunto azuis claro e completando com um jaleco branco. Ando pelos corredores em direção ao quarto do Levi que ainda era responsável até receber sua alta. Como sempre faço, bato em sua porta e logo entro tomando um susto inexplicável. A cama estava vazia, a primeira coisa que veio em minha mente foi:

" Será que ele fugiu?" - pensei olhando para todos os cantos do lado de fora do seu quarto. Acelerei em passos largos pelo corredor tendo alguma esperança de encontrá-lo. Logo o vejo andando devagar com ajuda da uma muleta, e ao seu lado o senhor Mitchel. Era um dos médicos mais velhos do hospital, com os seus 61 anos, mas estava em boa forma. Seus olhos escuros em um tons de jabuticabas, com rugas e linhas de expressão e sua cabeça onde não havia mas nenhum fio de cabelo se quer. Ele também era fisioterapeuta e um pouco maior do Levi. Ao ver tal cena, me aproximo ao lado de Levi.

- bom dia senhor Mitchel. - o olho, que, carregava um sorriso de lado em minha direção - bom dia Levi! Como está indo a fisioterapia? - falo o olhando risonha e escuto um bufar saindo de sua boca.

- mal. - diz ríspido sem me olhar ainda andando.

- que bom, continue assim. - falo sorridente e dando leves tapinhas em seu ombro que, por sua vez, não gostou nada disso, se virando rapidamente com uma face ameaçadora.

Me assustei retirando rapidamente minha mão de cima de seu ombro. Retomo minha postura e digo.

- bom senhores. - me afastando um passo para trás - preciso ir, mais tarde vejo o senhor! - falo apontando para Ackerman que ainda cerrava os olhos de ódio sobre mim. Dou um riso nasal ao ver sua face tão irritada e logo saio de lá.

Caminhava pelo corredor na esperança de encontrar meus professores e colegas para mais um dia de trauma. Os acho e me apronto, vestindo o avental e comecei a dar passos largos em direção a um paciente, mas antes de conseguir chegar perto, sinto um braco se estendendo em minha frente me impedindo de andar, olho para o lado e era Raquel com um sorriso malvado.

- tadinha de você. - fala fazendo biquinho de choro - perdeu seu paciente. - ela sai desfilando em direção ao paciente que tinha acabado de chegar de uma ambulância com fraturas expostas, vários cortes, hematomas e muito sangue em volta de seu corpo. Parecia que era de um acidente de carro que bateu de frente com um caminhão. Eu me dava muito bem com feridas assim, tenho certeza, que ela não aguenta ficar muito tempo lá olhando estas fraturas.

Sem opção, olhei para os lados e avisto uma adolescente acompanhadas dos pais, percebi que a garota não parava de tossir. Me aproximo e pergunto:

- olá, bom dia. - falo exercendo um sorriso no rosto como sempre fazia - sou a doutora Gomez e vi examinar você. Podem me explicar o que aconteceu?

- olá, bom dia doutora Gomez. - fala a mãe aflita com o problema da filha - a minha filha, a Katie, não para de tossir desde ontem a tarde! - trocava os olhares de seu marido, para a filha e seguia a mim desesperada.

- ok, pode ficar tranquila, irei fazer alguns exames para tentar descobrir o que está acontecendo. - falo confiante confortando a mãe.

Por longos minutos, examinei a garota por inteiro, de pressão, batimentos cardíacos, temperatura, até de toque e mais outras coisas necessárias para tentar descobrir o que havia realmente acontecido com aquela garota. Eu realmente me dediquei para achar a solução para suas tosses. Só que sem sucesso, pode ser só uma infecção de garganta e o corpo da garota está reagindo desta forma para combater, mas alguma coisa está errada e sei que, quando o meu instinto indica algo errado, eu corro atrás e ninguém me para.